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Artigos Segunda-feira, 02 de Fevereiro de 2015, 14:00 - A | A

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Segunda-feira, 02 de Fevereiro de 2015, 14h:00 - A | A

A vaca está tossindo muito

O caos na saúde e a escalada da violência eram assuntos que para o povo seriam resolvidos logo ali, no apagar das luzes de seu primeiro mandato e no início de um novo governo e tudo seria resolvido, o Brasil em pouco tempo ostentaria padrões de primeiro

JUACY DA SILVA



Hugo Dias/HiperNotícias

Durante a campanha pela reeleição a Presidente Dilma e seus
marqueteiros tentaram pintar um quadro róseo da realidade brasileira, onde tudo estava ótimo e deveria continuar igual a uma illha da fantasia. Por mais que os candidatos de oposição teimassem em dizer que nosso país andava e continua a andar mal das pernas, a massificação e a difusão do medo como instrumentos de propaganda eleitoral  ao lado da exploração dos programas sociais como bolsa família renderam-lhe a vitória.

Passadas as eleições, tão logo concluída a escolha e posse do ministério, parece que a Presidente, juntamente com o chamado “_NÚCLEO DURO DO GOVERNO”,_ abriu e continua abrindo um enorme saco de maldades, castigando o povo, tanto quem não votou em Dilma por não acreditar em seu discurso de campanha, mas principalmente os incautos que lhe outorgam mais quatro anos de poder.

Aumento de impostos,
congelamento do reajuste da tabela do imposto de renda, aumento de tarifas públicas, aumento do preço da gasolina, aumento dos juros, arrocho em todos os setores e outras coisas mais. O slogam de seu primeiro mandato “_BRASIL SEM MISÉRIA_”, já que a miséria parece não ter sido reduzida em quase nada e tende a aumentar, seguindo o mesmo rítimo de sempre, onde a desigualdade de renda, riqueza e oportunidades continua um enorme fosso em nosso país, Dilma inovou ao criar um novo slogam para marcar seu segundo mandato:
“_BRASIL, PATRIA EDUCADORA”._

Aos trabalhadores prometeu que tudo faria para que o país voltasse a crescer e deixasse de patinar em índices que nos quatro anos iniciais beiraram sempre crescimento zero e que nenhum sacrifício , a mais, seria imposto ao povo, incluindo a manutenção e ampliação dos direitos trabalhistas. Mas parece que isto era apenas e tão somente discurso de campanha, a realidade que os trabalhadores começam a viver a partir deste ano é bem outra; inflação em alta, crescimento abaixo de zero, aumento do déficit public, desequilíbrios nas contas externas, e crescimento do desemprego.

Aos milhões que ainda dependem das migalhas dos programas assistencialistas como bolsa família, prometeu manter e ampliar essas migalhas , programas como bolsa família lhe renderam milhões de votos entre os eleitores menos esclarecidos e dependentes das benesses e favores do governo, principalmente nas regiões Norte e Nordeste.

Quando o assunto era a corrupção, fosse na Petrobrás ou em outros setores da administração federal, inclusive nas obras da COPA, ai sim, Dilma mostrava-se furiosa como se fosse uma candidata de oposição. Bradava aos quatro cantos e ainda brada, que não compactua com mal feitos , não tolera nem corruptos e muito menos corruptores e a cantilena por ai segue.

O caos na saúde e a escalada da violência eram assuntos que para o povo seriam resolvidos logo ali, no apagar das luzes de seu primeiro mandato e no início de um novo governo e tudo seria resolvido, o Brasil em pouco tempo ostentaria padrões de primeiro mundo.

Entre a diplomação e a posse teve tempo suficiente para a troca de alguns ministros, loteando cargos em troca de apoio recebido por partidos e seus caciques durante a campanha e o apoio que irá necessitar no Congresso para continuar transformando o mesmo em mais um “puxadinho” do Planalto. Mas parece que para isto, a partir de fevereiro, terá que pagar um preço bem mais elevado do que no primeiro mandato.

Enquanto as contas públicas estão se deteriorando a olhos vistos, atingindo o maior déficit em décadas, nossa balança comercial continua aumentando o déficit, no ultimo ano o Brasil não conseguiu economia suficiente para ajudar no pagamento dos juros e encargos de uma dívida pública que cresce vertiginosamente. A dívida pública do Brasil deve encerrar 2015 em mais de 2,5 trilhões de reais e compromete metade do Orçamento Geral da União e não tem recursos para atender as demandas
e necessidades da população.

A “Pátria educadora” pode ser representada por mais de meio milhão de estudantes que no último ano prestaram o exame do ENEM e tiraram ZERO em redação, apesar dos doze anos de governo do PT, a quase totalidade desses estudantes são fruto do governos Lula e Dilma. Para completar a tesourada que a Presidente e seu novo xerife do ministério da fazenda fizeram logo nos primeiros dias do segundo mandato, cortaram mais de nove bilhões do já minguado orçamento do MEC, o que garante
que a educação, da mesma forma que a saúde e a segurança, jamais foram ou serão prioridades do PT, Dilma e Lula.

A coisa está tão complicada e feia que até Lula, o PT, Marta Suplicy e vários outros “companheiros” de outros partidos aliados como PCdoB , PMDB e outros mais estão com vergonha dessas trapalhadas e não ousam defender nem o governo e muito menos a Presidente.

Parece que a vaca está tossindo muito e indo definitivamente para o Brejo. Com isto as eleições de 2018 já estão batendo `as portas e começa o “requiem” de um governo que praticamente nasceu morto.

*JUACY DA SILVA, Professor Universitário, Fundador, Titular e Aposentado UFMT, Mestre em Sociologia.

Os artigos assinados são de responsabilidade dos autores e não refletem necessariamente a opinião do site de notícias www.hnt.com.br

 

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M. Mattos 04/02/2015

Na simplicidade e coerência dos reais argumentos e acontecimentos do início do segundo mandato da "presidenta" cuja denominação imposta pela mesma já cheira ser uma grande mentira e confusão, o Professor botou a limpo os reais problemas da nação que a fraca oposição tentou, mas não conseguiu incutir na mente do povo menos preparado, dependentes e exploradores das esmolas públicas. Brasil Pátria Educadora vai ensinar como roubar a Petrobras e ainda acabar colocando a culpa nos empresários que devem estar arrependidos de terem "financiado" a campanha e a eleição do pleito de 2014 cujos "santinhos" e "inocentes" políticos eleitos agora estão arrumando a arapuca para ainda saírem como heróis e botar a culpa neles. Bem feito!!!!

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Carlos Nunes 03/02/2015

O presidente da república deveria ser o Doutor JOAQUIM BARBOSA, pois precisaria de uma pessoa que tivesse uma grande FORÇA MORAL para começar a passar o Brasil a limpo, doa a quem doer. Infelizmente pode-se dividir a história de país em dois períodos: antes do aparecimento do DINHEIRO NA CUECA, e depois...Depois a Corrupção tornou-se mais DESCARADA e mais explícita. Agora ninguém segura mais, pois tem uma turma só arquitetendo 24 horas - Como passar mão no Dinheiro Público? Tá igual as Drogas no país, em cada cidade, em cada bairro tem uma porção de bocas de fumo...e cada vez aumenta mais. Parece que a vaca já foi para o brejo faz tempo.

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2 comentários

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