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- No início do ano perguntei ao governador Silval Barbosa se havia preocupação com atraso nas obras da Copa. Ele disse, de forma ríspida, que eu estava inventando prazos e que não havia atraso. Carlos Brito disse que já tinha falado sobre isso comigo e chamou minha atenção em público. Depois, os dois pediram desculpas. Estamos em junho e ainda não há obras em andamento na cidade.
- A casa do deputado Gilmar Fabris em SC foi assaltada. Eu tinha falado com o delegado que investigava o caso e ele disse que era uma mansão, não uma casa. Liguei para Fabris e, por descuido, acabei chamando a casa de mansão. Ele não gostou. Pedi desculpas na hora, mas não teve jeito. Depois de ter dito coisas bem grosseiras e de ter me chamado de tudo, menos de santa, desligou o telefone na minha cara.
- Uma vez perguntei ao deputado Riva por que ele considerava o VLT melhor que o BRT. Ele respondeu que não era a favor do VLT e, sim, do melhor sistema. Perguntei por que era o melhor sistema. “Minha filha, você sabe o que é o VLT?”. Sim, respondi. “Então, eu não preciso te falar porque é o melhor, você já deve saber”. Pensei na hora: se fosse a minha opinião que contasse, eu não precisaria ligar pra você. Mas, com muita paciência e educação, insisti, e ele enumerou algumas razões.
- Os leitores, ah, os queridos leitores... Fiz um artigo sobre pessoas que reclamam de tudo e também da Copa na África. Eu não disse que gostava e nem se era a favor do Mundial, mas um leitor me chamou de “alienada como a maioria”. Em outro artigo, escrevi que na Saúde há profissionais, não todos, que não atendem bem os pacientes. O leitor disse que eu estava generalizando e não podia fazer isso. Não podia mesmo. Tanto, que não fiz!
Outra vez, um leitor ligou e pediu para falar com a Carolina “Holãndi”. Ele perguntou por que eu era contra a Copa do Mundo em Cuiabá – eu tinha feito matérias sobre problemas relacionados a atrasos, impacto das obras, etc. Eu disse que não era contra, mas pensei que não valia a pena discutir com quem não conhecia e que tinha entendido errado o que escrevi. Cheguei a escrever essa frase no Twitter, o que me trouxe algumas chateações depois, mas essa é outra história.
O lado bom: contar boas histórias, conhecer muita gente, saber que uma matéria pode fazer a diferença na vida de alguém. Os elogios também foram motivo de alegria nesse período. Obrigada, Diário!
(*) CAROLINA HOLLAND é jornalista e repórter do jornal Diáriio de Cuiabá, onde este artigo foi originalmente publicado.
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