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Artigos Quinta-feira, 16 de Junho de 2011, 00:30 - A | A

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Quinta-feira, 16 de Junho de 2011, 00h:30 - A | A

À Cesare o que é de Cesar

Impera no Brasil uma insegurança muito grande, fundamentada no número crescente e assustador da violência urbana, tráfico de drogas e de armas e, principalmente, pela impunidade. A certeza de que os criminosos não serão punidos é grande

CAIO ROMAN

CDL/PL

Dia 08 de junho de 2011 foi a data em que o Supremo Tribunal Federal negou o pedido de extradição do terrorista Cesare Battisti ao Governo Italiano. Pra quem não sabe Battisti foi condenado à prisão perpétua pela morte de 4 pessoas naquele país quando ainda militava no grupo terrorista Proletários Armados pelo Comunismo – PAC – durante os anos 70 e 80.

É interessante a análise deste fato e, como há tempo não escrevia algo, vi uma oportunidade de gastar um pouco mais de palavras que, humildemente, reconheço carecerem de profundidade e conhecimento de causa.

Impera no Brasil uma insegurança muito grande fundamentada no número crescente e assustador da violência urbana, tráfico de drogas e de armas e, principalmente, pela impunidade. A certeza de que os criminosos não serão punidos é tão grande que a grande maioria dos bandidos estrangeiros escolhem o Brasil como porto seguro – lembram do Ronald Biggs? – não foi diferente com Cesare Battisti.

O STF negou a extradição do italiano desrespeitando acordos e contratos bilaterais firmados de longa data, causando um enorme estremecimento nas relações com a Itália e com a comunidade européia. Talvez não quis o STF abrir precedente, pois são vários os pseudo-comunistas brasileiros que hoje, numa total inversão de valores, transformaram-se em verdadeiros heróis nacionais. Extraditando o Batistti ratificaríamos a condenação italiana que o vê como criminoso e não como herói político.

A Itália pode recorrer ao Tribunal Internacional de Haia e colocar o Brasil no banco dos réus como descumpridor de acordos, por quebrar um contrato. Agora, definitivamente fazemos parte do bloco de países sul-americanos que não “mantém suas palavras”, dos países que acham que podem viver sozinhos e isolados, sem parceiros e sem respeito por outras nações como são Bolívia, Venezuela e Cuba.

Estão cogitando da seleção Italiana não disputar a Copa de 2014 em represália à decisão brasileira e, sinceramente, se tem uma pessoa que não está nem um pouco preocupado com a seleção italiana é o Cesare Battisti que, a essa altura, tem o coração mais verde e amarelo do Brasil.

(*) CAIO HENRIQUE MOREIRA ROMAN é Presidente da CDL de Pontes e Lacerda/MT . E-mail: [email protected]

Os artigos assinados são de responsabilidade dos autores e não refletem necessariamente a opinião do site de notícias www.hnt.com.br

 

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