Em visita de dois dias a Cuiabá, iniciada na segunda-feira (14), o presidente da Confederação das Associações dos Engenheiros Agrônomos do Brasil (Confaeab), Angelo Petto Neto, reafirmou a importância do 28º Congresso Brasileiro de Agronomia programado para o período de 19 a 22 de novembro no Centro de Eventos Pantanal, na capital mato-grossense.
-"Vim para tomar ciência dos trabalhos que estão sendo executados neste período de pré-evento, saber o que já foi implementado, se ainda existem pendências e como iremos resolvê-las nesta reta final para que tudo saia a contento. Pelo que estou vendo até agora já formei uma expectativa positiva em relação ao Congresso", afirmou.
O presidente da Confaeab lembrou que Cuiabá tem tudo para sediar a mais importante edição do congresso pois estão sendo comemorados 80 anos de regulamentação da profissão no país, num momento em que vem sendo retomada a valorização da agronomia no Brasil e que se busca dar maior visibilidade ao setor.
Ele entende que o país precisa de agrônomos com formação mais completa, com visão global do setor. "Estamos trabalhando no sentido de resgatar a imagem do profissional pleno, capacitado a detectar todos os problemas para garantir a tão almejada segurança alimentar e nutricional. O agrônomo tem conhecimento de três ciências fundamentais: exatas, biológicas e humanas. E precisa ser mais valorizado", afirma.
"O agronegócio como um todo está cada vez mais organizado, desde o proprietário da terra, o agricultor propriamente dito, o engenheiro agrônomo. Somos nós que garantimos o sustento das pessoas e, segundo as últimas pesquisas ainda tem muita gente que sequer tem ciência de nosso papel, fundamental num planeta que caminha para atingir a marca de 9 bilhões de habitantes", observou.
Angelo Neto disse ainda que o Brasil está bem situado no panorama mundial em termos de agronegócios e tem hoje tecnologia para fazer frente a qualquer país e que faz isso com quantidade e qualidade. "No campo da pesquisa trabalhamos na ponta. Também estamos desenvolvendo o chamado 'alimento curativo', com redução, por exemplo, do nível de colesterol nos alimentos. Nossa produção é extremamente competitiva, sustentável e correta", completou
(Assessoria)