"Eu acho muito fácil para alguém de fora do País chegar e oferecer uma opinião quando ela não é uma experiência vivida, especialmente sobre política partidária e coisas assim", diz, pouco antes da apresentação. Hozier conta ter uma "ampla noção do que vem acontecendo no Brasil nos últimos anos", especialmente após a reeleição de Lula. Ele pergunta se Bolsonaro chegou a ser preso.
O cantor, porém, afirma haver sentimentos que presenciou em suas vindas ao Brasil, que também devem estar no show e que ele também chama de "política". "O que eu experienciei no Brasil é a calorosidade e a generosidade, um otimismo das pessoas em qualquer momento em que eu estive aqui. Para mim, isso também é onde você encontra a política."
Hozier se apresentou há um ano no Lollapalooza e garantiu uma das melhores apresentações daquela edição do festival. Agora, ele volta para seu primeiro show solo no País e com um sucesso "fresquinho" nas costas, Too Sweet, seu primeiro hit número 1 nos EUA. Ironicamente, a letra é sobre um tipo de "bad boy" que toma whisky puro, dorme às 3h da manhã e nega uma mulher "doce demais" para ele.
Antes do show, o Estadão encontrou uma figura bem diferente do "bad boy" de Too Sweet. Hozier, na verdade, sabe que é um verdadeiro "gentleman": fala com uma voz gentil, puxa assunto antes da entrevista e deixa os cabelos à la Jesus Cristo presos em um coque frouxo.
"Eu não sei se eu passo tanto essa vibe de bad boy", ri. Ele também nega veementemente a visão que os fãs têm dele de ser uma espécie de "criatura etérea" que se isola para compor. "Eu me sinto muito apegado à terra, tenho que dizer. Sou absolutamente um pouco pé no chão demais."
(Com Agência Estado)
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