"Brasil, Século XXI. Crise climática, guerras, pandemias. Um menino indígena nasce em uma aldeia isolada no norte da Amazônia. Sua mãe e seus irmãos acreditam que ele é a reencarnação de Makunaima, o Criador do mundo em que vivemos, e que teria voltado para salvar o planeta do apocalipse", diz a sinopse.
Em sua busca mística, o jovem conhece Ci, a mãe da floresta, por quem se apaixona. Quando ela desaparece, Makunaima atravessa o país em busca de uma semente mágica com poderes misteriosos - a última lembrança de seu amor.
O roteiro foi escrito por Bragança, em diálogos com a codiretora e o artista plástico Denilson Baniwa, que está à frente da direção de arte. O ponto de partida são narrativas indígenas dos povos Makuxi e Taurepang (subgrupo da etnia Pemon), do Norte do Brasil. O antropólogo Hermano Vianna também participou do processo.
Em comunicado, Bragança descreve o filme como "uma aventura cômica e cósmica brasileira, jogando com os estranhos caminhos que nos tornaram esse país tão afetivo, cruel e misterioso".
A diretora Zahy Tentehar considera a produção um filme originário. "Tanto na temática, como na forma de nascer. Já estava mais que na hora de termos uma versão dessa história que também nos contemplasse como indivíduos pensantes. Um filme também traquinado por mentes indígenas, por corações que carregam outros tempos, outras formas de ver o mundo", afirma ela.
Makunaima XXI será filmado em diferentes cidades: na reserva Raposa Serra do Sol, em Roraima, em Manaus, em Brasília e no Rio de Janeiro. Produzido pela Duas Mariola Filmes, tem como coprodutoras Globo Filmes, Promenades Films (França) e Foi Bonita a Festa (Portugal). A distribuição será da Vitrine Filmes.
(Com Agência Estado)
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