A atriz contracena com um grande elenco em trama que discute envelhecimento, solidão e relações humanas. "Recebi esse texto há 15 anos e achei bom, guardei, não joguei na cesta do lixo", conta, irônica. "Esperei o momento certo e, com o horror da pandemia, enxerguei a hora de falar das relações humanas e da tolerância com o outro", contou ao Estadão a atriz na época da estreia do espetáculo, em 2024.
A Mulher da Van é inspirada na história real de uma idosa acumuladora que vive dentro de uma caminhonete e, de tempos em tempos, estaciona o veículo nas ruas de vizinhanças diferentes. Por conta da personalidade forte, ela depara com a hostilidade dos moradores que fazem de tudo para expulsá-la dos arredores.
Quando chega ao bairro de Camden Town, em Londres, a senhora conquista a simpatia do escritor Alan Bennet (interpretado por Caco Ciocler e Eduardo Silva, em diferentes situações na peça), que permite que use o seu banheiro e, diante da ameaça de expulsão movida pelos habitantes da rua, deixa que a van fique estacionada em sua garagem.
"É uma mulher determinada, humana e acho importante falar de uma personagem que espelha o comportamento dos outros e não só o de nós mesmos, os artistas. É uma peça que não tem um 'dó de peito', não carrega imposições políticas ou traz, por exemplo, uma cena de estupro, ela pega pelo conjunto de sutilezas", explica a atriz.
SERVIÇO
O que: A Mulher da Van
Onde: Teatro Bravos - R. Coropé, 88.
Quando: 6ª, 21h; sáb., 17h e 21h; dom., 18h. Até 3/8
Quanto: R$ 120/R$ 200.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
(Com Agência Estado)
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