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Saúde e Bem-estar Segunda-feira, 19 de Maio de 2025, 08:38 - A | A

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Segunda-feira, 19 de Maio de 2025, 08h:38 - A | A

Conheça os tipos e as principais causas da dor de cabeça

O problema é mais comum em mulheres, e pode ter diversos gatilhos

REDAÇÃO

Quase todo mundo já sentiu dor de cabeça, mas para a maioria dos brasileiros, esse incômodo vai muito além de um episódio pontual. Segundo a Sociedade Brasileira de Cefaleia (SBC), 95% da população terá pelo menos um episódio de dor de cabeça ao longo da vida. O problema é ainda mais frequente em mulheres: cerca de 70% delas e 50% dos homens relatam crises mensais.

De acordo com o médico neurologista que atende no Hospital São Mateus, José Alexandre Borges Figueiredo Junior, a cefaleia é a segunda condição médica mais comum no mundo. “O Dia Nacional de Combate à Cefaleia, celebrado em 19 de maio, é uma data essencial para conscientizar a população sobre um problema que vai muito além da dor física, ele compromete a produtividade, afeta a qualidade de vida e interrompe momentos importantes do cotidiano”, alerta o especialista.

A cefaleia pode ser classificada em primária, quando não há causa identificável, e secundária, quando está relacionada a outra condição de saúde. Em ambos os casos, o diagnóstico correto e o acompanhamento médico são fundamentais para o controle dos sintomas e para garantir mais bem-estar.

Tipos de cefaleias primárias mais importantes

Cefaleia tensional: é o tipo mais comum e está relacionada a uma série de fatores físicos e emocionais. Estresse, ansiedade, má postura, distúrbio psíquico e até mesmo emoções intensas, como alegria extrema, podem desencadear o quadro. Caracterizada por uma dor de intensidade leve a moderada, a sensação é de uma pressão ou aperto na região frontal ou ao redor da cabeça. A duração é variável, pode durar 30 minutos ou se estender por vários dias seguidos.

Enxaqueca: é um tipo de dor de cabeça recorrente que costuma surgir antes da meia idade e afeta cerca de 20% das mulheres. Embora suas causas ainda não sejam compreendidas, alguns gatilhos podem desencadear crises, entre eles cheiros fortes, luz intensa, consumo excessivo de café ou analgésicos, além do uso de anticoncepcionais orais que contêm estrógeno. A dor característica é latejante, de intensidade moderada a intensa, e costuma se concentrar em lado da cabeça. As crises podem durar de quatro horas até 72 horas e, em muitos casos, vêm acompanhadas de náuseas e vômitos.

Cefaleia induzida por medicamento: em vez de aliviar, o uso frequente de analgésicos por pessoas com cefaleia crônica pode agravar ainda mais o problema. Esse tipo de dor acontece quando o organismo passa a reagir negativamente ao uso contínuo de medicamentos. O uso é considerado abusivo quando o paciente recorre a analgésicos em 10 a 15 dias ou mais por mês. Entre os medicamentos mais associados a esse quadro estão os que contêm codeína, opiáceos ou triptanos.

Cefaleia em salvas: é uma das formas mais intensas de dor de cabeça, caracterizada por crises recorrentes e localizadas geralmente em um dos lados da cabeça, com foco ao redor do olho ou na têmpora. As crises duram entre 15 minutos e 3 horas e podem acontecer várias vezes ao dia, em ciclos que se repetem por semanas ou meses. Além da dor, podem decorrer sintomas como lacrimejamento, congestão ou corrimento nasal, queda da pálpebra, pupila contraída e inchaço ao redor do olho no lado afetado. Entre os fatores que podem desencadear as crises estão consumo de álcool, mudanças climáticas, exposição a cheiros fortes e luzes intensas, além de estresse e fadiga.

Tratamento

Apesar de não ter cura, contar com acompanhamento médico e cuidado adequado são ferramentas essenciais para melhorar a qualidade de vida de quem sofre com dores de cabeça.

“Quando um paciente apresenta três ou mais dores de cabeça por mês, durante três meses seguidos, é indispensável a procura por ajuda especializada. O tratamento preventivo é feito por uma combinação entre medicamentos e terapias não medicamentosas”, pontua o neurologista.

Além do tratamento clínico, adotar hábitos saudáveis faz diferença. “Cuidar da alimentação, hidratar-se bem, praticar atividade física regularmente e evitar o consumo excessivo de álcool e cafeína, são atitudes que contribuem para a redução da frequência e da intensidade das crises”, conclui o médico.

 

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