A candidata a vice-prefeita de Cuiabá, Miriam Calazans dos Santos (PDT), na chapa do prefeiturável Domingos Kennedy (MDB) negou a prática de corrupção passiva. Ela admitiu ter prestado serviço a empresário que buscava abrir uma unidade na cidade e é alvo de operação. O suposto cliente está entre investigados que pagaram propina para retirar o "Habite-se", documento emitido pela Prefeitura que certifica a aptidão de um imóvel para ocupação. Ela afirmou que desconhecia a relação do cliente com atividades ilegais.
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"Miriam é contabilista e na prestação de serviços sempre prezou por uma atuação ética, idônea e em conformidade com a lei. Neste processo em que é citada, foi contratada para assessorar a abertura de um estabelecimento na Capital, por conta de sua vasta experiência e competência", menciona a candidata.
A denúncia do esquema para liberar documentos "quentes" chegou à polícia em 2012. Os investigadores chegaram a Mirian por meio de interceptações telefonônicas. De acordo com os autos, em depoimento ao Ministério Público (MPMT), a candidata confirmou o pagamento de propinas variando de R$ 50 a R$ 300 para agilizar processos relacionados à abertura e renovação de inscrições de empresas.
No entanto, em nota encaminhada à imprensa, a candidata a vice de Kennedy, garante que não participou do esquema.
"Miriam afirma que, durante o cumprimento das funções para as quais foi contratada, jamais praticou atos ilegais ou realizou qualquer tipo de negociação que ao menos se aproximasse de manchar sua vida pessoal e profissional".
Calazans destacou quer ao concordar em representar o PDT no palanque de Domingos Kennedy, apresentou ao Tribunal Regional Elitoral (TRE-MT) a documentação requerida, inclusive, a de antecedentes.
"(...) ao aceitar o convite para ser candidata a vice-prefeita de Cuiabá, apresentou toda a documentação exigida, inclusive as certidões antecedentes criminais, que possui o Nada Consta".
LEIA NOTA NA ÍNTEGRA
- A candidata refuta de forma veemente a acusação de pagamento ou oferta de vantagem indevida a servidores públicos municipais.
- Miriam é contabilista e na prestação de serviços sempre prezou por uma atuação ética, idônea e em conformidade com a lei.
- Neste processo em que é citada, foi contratada para assessorar a abertura de um estabelecimento na Capital, por conta de sua vasta experiência e competência.
- Miriam afirma que, durante o cumprimento das funções para as quais foi contratada, jamais praticou atos ilegais ou realizou qualquer tipo de negociação que ao menos se aproximasse de manchar sua vida pessoal e profissional.
- Miriam destaca ainda que, ao aceitar o convite para ser candidata a vice-prefeita de Cuiabá, apresentou toda a documentação exigida, inclusive as certidões antecedentes criminais, que possui o Nada Consta.
- Por fim, a candidata está se defendendo nos autos do processo e tem a plena certeza que conseguirá provar a improcedência da ação.
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