Vandoni aciona Lúdio por acusação de compra de votos

Vandoni alega que ao afirmar que iria pedir a cassação do registro pedetista Adriana Vandoni por compra de votos e abuso de poder, Lúdio Cabral induziu a imprensa ao erro

DA REDAÇÃO

A candidata a deputada estadual Adriana Vandoni decidiu ingressar com uma ação por calúnia e difamação contra o candidato ao governo Lúdio Cabral (PT). Segundo as informações da assessoria da candidatura, uma certidão emitida pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE), redigida e assinada pelo oficial de Justiça Paulo Sérgio de Sousa, comprova o petista tentou imputar falso crime à economista.

Marcos Lopes/HiperNotícias

A calúnia consiste em atribuir falsamente à alguém a responsabilidade pela prática de um fato determinado definido como crime. Vandoni alega que ao afirmar que iria pedir a cassação do registro pedetista Adriana Vandoni por compra de votos e abuso de poder, Lúdio Cabral induziu a imprensa ao erro, que divulgou informações inverídicas, causando enorme prejuízo também para a população.

A assessoria sustenta ainda que Lúdio Cabral distorceu toda a ação de busca e apreensão para averiguação realizada pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE) em um posto de combustível localizado no Distrito Industrial de Cuiabá, incriminando, injustamente, a candidata a deputada estadual Adriana Vandoni (PDT) e candidato ao governo Pedro Taques (PDT).

CERTIDÃO
No entanto, Adriana Vandoni argumenta que um documento assinado pelo Oficial de Justiça que esteve no local desmente a versão de Lúdio Cabral. Veículos de imprensa redigiram diversas matérias sobre o fato mentiroso, causando enorme prejuízo, principalmente para a sociedade, que está às vésperas de um processo eleitoral.

Em nenhum trecho a certidão do TRE mostra que houve distribuição de comida, bebida, combustível ou adesivo. Conforme a certidão redigida pelo profissional, foi realizada uma diligência no pátio do posto na noite do dia 17 de setembro para busca de adesivos colados em caminhões e que foram denunciados por conterem equívocos formais, como número errado do CNPJ da coligação.

Marcos Lopes/HiperNotícias

A candidata, relata que o oficial de justiça não descreve a situação relatada pela assessoria de Lúdio, de que no local funcionava um “comitê clandestino” do candidato Pedro Taques, com distribuição de comida, bebida e combustível.

Na certidão, o oficial registra que, no restaurante do posto de combustível, estava acontecendo um churrasco para aproximadamente 100 caminhoneiros, e que, conforme informações do senhor Aldo Locatelli, o evento acontece há mais de quatro anos, toda terceira quarta-feira do mês.

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