Mayke Toscano/Hipernotícias |
Silval percorreu mais de 300 km na Rota das Águas e parte do trecho teve como companhia o presidente do PR, deputado federal Wellington Fagundes |
O governador de Mato Grosso Silval Barbosa não vai fazer mudança no seu staff neste ano e em 2012 não tem a menor pretensão de trocar ou remanejar seus auxiliares. A declaração do chefe do Executivo foi feita durante a Rota das Água, na comunidade Paraíso do Manso, distrito de Chapada dos Guimarães, no fim de semana, com exclusividde para HiperNoticias.
Segundo Silva, Pedro Nadaf continua na Secretaria de Indústria, Comércio, Minas Energia (Sicme) em vez de ir para a Secretaria de Fazenda no lugar de Edmilson Santos; Arnaldo Alves permanece na Secretaria de Transporte e Pavimentação Urbana (Setpu); e Diógenes Curado mantém-se à frente da Segurança Pública.
Em tom bem descontraído, ao contrário dos recentes dias de turbulências, e amenizando o calor com picolé comprado numa humilde lanchonete da comunidade, Silval disse que não há motivos para remanejamento de auxiliares diretos.
Em relação às reclamações contra os secretários (Arnaldo, Edmilson e Diógenes), Silval disse que descontentamento existe em qualquer lugar, mas no caso do governo não são suficientes para proceder as mudanças no secretariado.
Para 2012, Silval afirmou que também não planeja fazer mudanças no secretariado, mas tudo depende do desempenho de cada um.
As sugestões foram colocadas em discussão pela cúpula do Partido da República (PR), em especial pelo presidente da sigla, o deputado federal Wellington Fagundes. O parlamentar acompanhou o governador até Nobres, onde havia lideranças locais à espera da comitiva.
O PR bate o pé pela permanência de Edmilson Santos, mesmo sem ele ser filiado ao partido. Esse comportamento é visto como uma forma de cooptar para a sigla o homem que tem a chave do cofre do Governo do Estado.
O mesmo não pode ser falado a respeito do titular da Setpu, Arnaldo Alves, que é visto como “patinho feio”, ou seja, é filiado ao PR, mas não tem imunidade da sigla e pode ir a qualquer momento ao paredão. Talvez seja por Arnaldo não ter contemplado algumas reivindicações do PR que, como afirma o governador, são pedidos de asfaltamento de comunidades e obras de infraestrutura em alguns municípios. “E o Estado não tem como cumprir tudo o que eles (deputados) querem”, disse.
Já o secretário Diógenes Curado pode-se dizer que ele tem a benção do padrinho, o ex-governador e atual senador, Blairo Maggi. O titular da secretária de Segurança foi escolhido por Maggi na segunda gestão, que começou em 2007.
Diógenes, segundo o PR, pertence à cota do governador. Mas também não só isso que mantém o delegado da Polícia Federal como “imexível” na gestão de Silval Barbosa. É a forma como ele conduz a política de segurança no Estado. Não deixa margens para especulações.
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