O secretário de Estado de Saúde, Gilberto Figueiredo, disse que o ex-policial militar Almir Monteiro Reis, acusado de assassinar a advogada Cristiane Castrillon da Fonseca, deveria ter sido absorvido espontaneamente pelo sistema penitenciário na ausência de vagas no Hospital Adauto Botelho. Figueiredo também apontou a necessidade de fazer uma visita ao Hospital Adauto Botelho, em Cuiabá, para averiguar o andamento das obras de ampliação da unidade dedicada a saúde mental.
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"Seria bom fazer uma visita no Adauto Botelho. Ele está sendo 100% remodelado, acabamos agora a primeira etapa da reforma de altíssimo nível. Essa demanda, por esse policial foi realizada não agora, há anos atrás. Naquela oportunidade não existia vaga. O Adauto Botelho não tinha 10 leitos disponíveis para esse tipo de paciente, para esse perfil de paciente", falou Gilberto Figueiredo nesta terça-feira (15) durante cerimônia para assinar ordem de serviço no antigo Pronto-Socorro de Cuiabá.
"Se tiver uma decisão judicial, nós vamos abrigá-lo, mas quando não há disponibilidade no hospital para um paciente com esse perfil, ele é absorvido pelo sistema prisional", explicou o gestor estadual.
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Outra via para forçar o atendimento nas unidades de saúde é a defesa recorrer ao Judiciário que pode deferir sobre a obrigatoriedade da internação a partir do compartilhamento do quarto. O secretário acredita que essa não seja a medida mais adequada.
"Se houver essa decisão determinando que ele fique com mais algum paciente, o que eu acho que não é conveniente, nós vamos atender", apontou Gilberto Figueiredo.
O hospital está instalado no bairro Coxipó, em Cuiabá, e tem 105 leitos e compõe o Centro de Integrado de Assistência Psicossocial (CIAPS) Adauto Botelho, formado por cinco unidades em Mato Grosso. O hospital foi inaugurado em 1957 e fechado para reforma em 1991. As portas foram reabertas em 1993, quando passou a funcionar como Centro Integrado de Assistência Psicossocial (CIAPS).
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