Em matéria do jornal ‘O Globo’ desta sexta-feira (7), o presidente da Aprosoja (Associação dos Produtores de Soja e Milho) Brasil e ex-candidato ao Senado em Mato Grosso, Antônio Galvan (PTB) é apontado como ‘general’ dos atos antidemocráticos que resultaram na invasão às sedes dos três Poderes no dia 8 de janeiro, em Brasília. Relatório sigiloso da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) mostra o ruralista como um dos supostos "articuladores dos atos intervencionistas" que contestaram, sem provas, o resultado das eleições de 2022.
Na denúncia, a agência enfatiza que o mato-grossense foi alvo de um inquérito do Supremo Tribunal Federal (STF) por supostamente apoiar atos golpistas e já foi alvo de mandado de busca e apreensão, em 2021.
Questionado pelo HNT, Galvan, além de declarar desconhecer o conteúdo, chegou a questionar a veracidade em torno da existência do documento. Na ocasião, o produtor ainda negou qualquer participação, tanto pessoal, quanto através da Aprosoja.
“Eu não participei de ato antidemocrático nenhum até hoje, a Aprosoja também nunca financiou esses atos, posso garantir que nunca participei de nenhum ato golpista, como eles falam. Nunca vimos esse relatório, não tivemos acesso a ele, nem sabemos se ele existe de fato ou não, o que eu tenho a declarar é isso. Eu fico surpreso, até porque não participei disso, nunca financiei, nem pessoalmente e nem pela Aprosoja. A própria Polícia Federal fez uma intervenção na Aprosoja e nada foi encontrado, e é só isso que eu tenho a dizer”, disparou ao HNT.
À época, ao ser intimado para prestar depoimento à Polícia Federal, o ruralista compareceu à sede da corporação em cima de um trator e cercado de manifestantes.
O RELATÓRIO
Em um relatório intitulado "participação de lideranças do agronegócio em atos antidemocráticos e em ações de contestação do resultado eleitoral", a Abin detalha a atuação do Movimento Brasil Verde e Amarelo (MBVA), que reúne produtores rurais, na suposta articulação de atos antidemocráticos.
O Movimento Brasil Verde e Amarelo surgiu em 2017, formado majoritariamente por grupos de produtores de soja do Centro-Oeste, e cresceu entre divergências com os demais segmentos do agronegócio pelo país, especialmente os mais voltados à exportação. Segundo a própria Abin, o MBVA não representa a maioria do setor, tendo papel secundário, e conta com o apoio da Associação Brasileira dos Produtores de Soja do Brasil (Aprosoja) para articular atos. De acordo com a agência, o movimento tem como "general" Antonio Galvan.
O jornal O Globo, em nota, a Aprosoja Brasil disse desconhecer o conteúdo do documento e afirmou que não organizou nem financiou nenhuma das ações antidemocráticas.
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Clarice Oliveira 07/07/2023
Se realmente foi o presidente da Aprosoja, é enviar às contas das despesas de tudo os que foram quebrados,também dos que foram consertados. Se ele não quiser pagar bloqueia os bens no valor da conta ,oque não pode é os brasileiros pagar pelos crimes cometido por umas centenas de pessoas desequilibrados .
1 comentários