A Rede Sustentabilidade busca construir chapa no sistema proporcional nas eleições de outubro e alinhar possível federação com o Psol. Lançar nome para o governo, no entanto, ainda não está nos planos da legenda.
Dirigentes da legenda se reúnem neste sábado (12), para tratar desses assuntos.
O grande desafio da Rede será cumprir a cláusula de barreira -- uma regra criada para impedir que o candidato que não alcançou o percentual mínimo de votos conquiste uma cadeira, seja na Assembleia ou Câmara Federal. Esse mecanismo, no entanto, atinge diretamente partidos considerados nanicos, como é o caso da Rede.
O porta-voz da Rede Sustentabilidade em Mato Grosso, Eron Cabral, ao HiperNotícias explica que a preocupação da legenda é formar composição para formação de chapas na Assembleia e na Câmara Federal.
“A rede está formando chapa no sistema proporcional. Hoje, a prioridade do partido em nível nacional é eleger deputados federais para cumprir a cláusula de barreira. Mas existe dificuldade para formar chapa para deputado e federal, como acontece com todos os partidos”, explica.
Cabral destaca que resolução da executiva nacional informa que o partido lançará duas candidaturas aos governos estaduais, sendo Audifax Barcelos, no Espírito Santo, e Randolfe Rodrigues, no Amapá.
“Aqui, não vamos lançar candidatura ao governo e nem ao Senado. Não foi nada construído nesse sentido. Tem uma resolução nacional que diz que os únicos dois estados que elenca que vai ter candidatura ao governo são Espírito Santo e Amapá. Isso não quer dizer que aqui no Estado não possa ter. Mas a gente vai ter que mostrar para a nacional que houve uma construção e que a gente não abandonou a chapa de nominata ao Legislativo, que é prioridade do partido. A gente tem uma reunião agora sábado (hoje). Vamos discutir federação com o Psol. Foram analisados todos os partidos que a rede dialoga bem: PDT, PSB, Cidadania, PV e alguns partidos que a Rede tem um arco de aliança nacional”, coloca Eron, que também faz parte da Executiva Nacional.
Conforme Eron Cabral, a Rede não está conversando com partidos do chamado centrão. Apenas com partidos de esquerda, declarando-se favorável à federação com Psol. “Está bem avançado. Existem alguns contrapontos de ideologias, mas isso vai ser discutido. Na questão presidencial, a Rede é mais favorável numa terceira via nesse momento e o Psol é mais favorável num apoio ao Lula (PT), logo no primeiro turno”, complementa.
Hoje, a expectativa do Rede Solidariedade é eleger um na Assembleia Legislativa e um na Câmara Federal, mas segundo ele, não dá para cravar porque tudo depende ainda da possível federação.
“Cada eleição, infelizmente, eles mudam a regra do jogo e prejudica não só o Rede, mas outros partidos que estão enfrentando dificuldade para fechar chapa, mas a expectativa dentro da realidade da Rede é eleger um estadual. Estamos trabalhado para eleger um federal. Se não, tentar cumprir a cláusula de barreira, aqueles 2% que é exigido em onze estados para cumprir a questão a cláusula”, finaliza.
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