Ambientalistas denunciaram, na última terça-feira (15), o risco de desaparecimento do Pantanal devido à redução de sua superfície de água. Em um dos protestos, um ativista que acompanha a 27ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, COP 27, no Egito, fantasiou-se de governador Mauro Mendes (UB) e disparou: "o Patanal vai virar deserto".
A ação do ativista em Sharm el-Sheikh chama atenção para o limite de não-recuperação que se aproxima cada vez mais do bioma, a maior área alagada do planeta. A manifestação foi realizada mesmo com toda a repressão do Egito aos protestos.
Ativistas também se reuniram na cidade de Cáceres (200 km de Cuiabá) para voltar os olhos da COP para o Pantanal. O bioma já perdeu 74% da superfície de água nos últimos 37 anos.
No município mato-grossense, os ambientalistas se reuniram às margens do rio Paraguai, principal rio da região, mandando um alerta sobre a situação do bioma: o rio atingiu o segundo menor nível em 121 anos em 2021.
Em agosto, Mauro Mendes sancionou a Lei 11.861/2022, que permite a pecuária extensiva em áreas de proteção permanente e a implantação do cultivo de pastagem em até 40% da área de propriedades na planície inundável.
A lei, que para os ambientalistas vai ser decisiva para a destruição definitiva do Pantanal, já está sendo legalmente contestada.
As ações em defesa do Pantanal foram repercutidas pelo deputado estadual oposicionista Lúdio Cabral, do PT.
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