O custo consolidado com a Copa do Mundo, em Cuiabá, foi de R$ 2.443,7 bilhões. Entretanto, nenhuma das oito ações e projetos implementados na Capital por conta do Mundial tiveram apoio da iniciativa privada. Os custos foram cobertos pelo governo do Estado e pela União.
Os dados são da Matriz de Responsabilidade, assinada entre os governos e a Fifa, e os números correspondem à versão final do documento com referência a dezembro de 2014.
Marcos Lopes/HiperNotícias |
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As arenas do Beira Rio (Porto Alegre), Arena Pernambuco (Recife), Arena das Dunas (Natal), Arena da Baixada (Curitiba) e o Castelão (Fortaleza), tiveram um custo inferior ao que foi gasto na construção do estádio em Cuiabá.
Apesar do alto custo, a Arena Pantanal não é a obra em que mais se gastou. Conforme a nova matriz, o governo do Estado e a União devem desembolsar R$ 1.577,6 bilhão na construção do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), novo modal de transporte coletiva da região.
O terceiro maior investimento é registrado no Aeroporto Marechal Rondon, em Várzea Grande. A reforma e ampliação do terminal tem um custo de R$ 98,7 milhões a cargo do Governo Federal. Outros R$ 2,5 milhões foram usados para implantar um novo módulo operacional.
As obras de adequação no entorno da Arena Pantanal registraram o quarto maior gasto. Foram necessários investimentos de R$ 76 milhões, sendo R$ 55,5 do Governo Federal e outros R$ 20,5 mi, foram bancados pelo Estado.
Um das obras mais atrasadas, o corredor Mário Andreazza, teve um aporte de R$ 52,9 milhões, sendo R$ 31 milhões da União e outros R$ 21,9 milhões advindos dos cofres do Estado.
As instalações complementares, necessárias para a transmissão da imprensa e o custo com o Fan Fest Cuiabá foram de R$ 35,5 milhões, inteiramente pagos pelos contribuintes mato-grossenses.
Já as ações de turismo para a Copa do Mundo custaram R$ 4,1 milhões. Grande parte desses recursos foram do Governo Federal, ficando a cargo do Estado apenas a parcela de R$ 300 mil.
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Carlos Nunes 08/01/2015
Pois é, a FIFA, uma instituição privada capitalista, chega no país como não quer nada e consegue: 1) fazer um Acordo + uma lei da Copa que só deu prá ela e para todos os seus patrocinadores Vantagens e Mais Vantagens; 2) sem meter a mão no próprio bolso para nada, fez a turma trabalhar com dinheiro público (federal e estadual) para montar todo o circo (as Arenas); 3) e ainda saiu com um lucro superior a 4,5 BILHÕES DE REAIS, isentos de pagamento de impostos, segundo revelou o Marcelo Resende no seu programa. A minha bisavố já dizia que, que chega num país, e faz tudo isso com o dinheiro dos outros, é...ESPERTO PRÁ BURRO. Bem só existem os espertos prá burro, porque Em Terra de Cegos, os espertos deitam e rolam. E, antes de tudo isso começar, teve um Doutor em Mobilidade Urbana que disse que tinha para Cuiabá um plano de mobilidade de ALTA EFICIÊNCIA e BAIXO CUSTO - na certa esse Doutor e outros que existem por aqui mesmo, pegariam esses R$ 2,4 BI e fariam muito mais e melhor. Na mão de pessoa mais capacitada, mais honesta, o dinheiro rende a beça.
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