O governador Mauro Mendes (UP) se manifestou publicamente sobre a polêmica das emendas impositivas, envolvendo a deputada estadual Janaína Riva (MDB) e o secretário-chefe da Casa Civil do Estado, Fábio Garcia (UP). Apesar de admitir que enxerga a parlamentar na oposição a sua gestão, ele afirma que o suposto atraso no pagamento por parte da gestão não é boicote.
“Não procede, a deputada assumiu a visão de oposição, e o próprio secretário disse, ônus e bônus [...] Isso é natural na democracia. Não é novo em Mato Grosso, não é novo no Brasil”, afirmou endossando a fala de Garcia em resposta a Janaína na última semana.
O secretário-chefe da Casa Civil, e deputado federal licenciado, havia exemplificado que as emendas dele são as últimas a serem quitadas pelo Governo Federal, por se posicionar como oposição a Lula.
O mandatário reafirmou que não existe exclusão, mas sim um relacionamento pouco sadio com a oposição que tem uma postura crítica pela crítica. Antes da defesa durante coletiva nesta segunda-feira (5), o governador havia se limitado a comentar na postagem de Fábio Garcia. Já a primeira-dama Virgínia Mendes (UB), publicou um texto em defesa do posicionamento do governo.
EMENDAS
Na quarta-feira (30), Janaína fez a cobrança das emendas impositivas na tribuna da Assembleia Legislativa. Em mensagem direta ao secretário, pediu para que o chefe da Casa Civil parasse de “molecagem” e pagasse as indicações dela.
Em resposta, Garcia postou um vídeo ao final do dia, nas redes sociais retrucando a parlamentar, chegou a usar a imagem do pai de Janaína, o ex-deputado José Riva, condenado por corrupção, para ilustrar momentos de “medo” da política mato-grossense.
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E afirmou que ele pagaria as emendas, mas o calendário seria definido pela gestão, e não pela pressão da parlamentar.
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