O deputado estadual Júlio Campos (União) afirmou nesta quarta-feira (3) que não vê necessidade na antecipação das eleições para a Mesa Diretora da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT). O parlamentar disse que o adiantamento provavelmente causaria confusão entre os servidores da Casa, que ficaria sem saber se respondem ao Eduardo Botelho (União) ou ao novo presidente.
“Eu não vejo necessidade porque o nosso colégio eleitoral tem 24 pessoas, se resolve em menos de uma hora uma eleição na Mesa Diretora. O que eu acho um pouco estranho é antecipar uma eleição, eleger um presidente agora em junho ou julho e ficar aguardando a sua posse em fevereiro do ano que vem, ficar seis ou sete meses com dois presidentes. Um de fato, de direito, que é o Eduardo Botelho e outro o presidente eleito. Os servidores da Casa e os diretores já vão ficar em uma situação muito constrangedora não sabendo a quem obedecer, seu atual presidente ou seu presidente eleito. Então, eu acredito que é melhor deixar para setembro”, disse o deputado.
Por outro lado, o deputado estadual Max Russi (PSB), um dos postulantes à presidência da ALMT, defende a antecipação das eleições da Mesa Diretora. Ele argumenta que a votação da Mesa poderia atrapalhar os pré-candidatos a prefeitos que também são deputados estaduais no momento. Atualmente, a votação para a Mesa Diretora está agendada para setembro, enquanto o primeiro turno das eleições municipais para 6 de outubro e o segundo turno previsto para 27 de outubro.
Júlio se colocou à disposição para ocupar qualquer cargo na Mesa Diretora. “Meu nome está à disposição para ocupar qualquer cargo na Mesa Diretora, se os meus colegas entenderem de que eu tenho que participar na mesa, na futura mesa diretora, seja como presidente, primeiro-secretário, vice-presidente, tesoureiro, qualquer cargo que tiver lá, eu cumpro a decisão soberana dos meus colegas parlamentares”, finalizou o parlamentar.
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