O senador Jayme Campos (União Brasil) afirmou que foi procurado pelo presidente do PT em Mato Grosso, Valdir Barranco, pelo deputado estadual Lúdio Cabral (PT) e ex-deputada federal Rosa Neide (PT) e que os três petistas sinalizaram a intenção de apoiá-lo ao governo nas eleições 2026. No entanto, Jayme negou que houve o convite para ele migrar ao partido de esquerda. O senador ressaltou que a desfiliação do União Brasil não é cogitada mesmo diante do apoio afiançado pelo governador Mauro Mendes (União Brasil) à candidatura do vice-governador Otaviano Pivetta (Republicanos).
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"Isso é conversa de bêbado para delegado. Nunca houve essa conversa. Sou do União Brasil, sou de direita, sou proprietário rural. O PT propôs me apoiar, isso é uma primazia, um privilégio. O deputado Lúdio falou comigo, o deputado Valdir Barranco, Rosa Neide falou comigo que querem me apoiar para governador", asseverou Jayme Campos à imprensa nesta sexta-feira (27) durante cerimônia da Ferrovia de Integração Centro-Oeste (FICO) em Água Boa (630 km de Cuiabá).
Jayme não descartou o diálogo com o Partido dos Trabalhadores e disse que essa negociação ocorrerá mais próximo ao período de fechar as coligações, no próximo ano. "É óbvio, evidente, vamos discutir no momento certo. Convites para apoio", acentuou o senador.
Diferente do senador, seu irmão, o ex-governador e deputado estadual Júlio Campos (União Brasil) admitiu interesse em mudar de partido caso a candidatura de Jayme não prosperasse no grupo de Mauro Mendes, ventilando até mesmo uma filiação em agremiação de esquerda. O senador desconversou e destacou que nunca trocou de partido, apenas foi acompanhando a renovação do grupo ao longo dos anos.
"Eu não mudei de partido de partido até hoje. Eu era do antifo PDS, virei DEM e hoje sou União Brasil. Não troquei nem de telefone, endereço, mulher, estou com o mesmo telefone há 20 anos", finalizou Jayme.
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