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Política Terça-feira, 30 de Agosto de 2011, 16:22 - A | A

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Terça-feira, 30 de Agosto de 2011, 16h:22 - A | A

MATO GROSSO

Governo relata crise, muda proposta do Fundo da Pobreza e mantém presidente da Ager

Deputados e governador se reúnem para “lavar roupa suja” e no final saem com tom da conversa afinado; líder do Governo diz que Silval está com controle de demandas

PAULO COELHO
[email protected]

 

Mayke Toscano/Hipernotícias

Deputado Romoaldo Júnior (PMDB) defende que governo vai cumprir com o que prometeu, mas deve haver cobranças

 

Dezoito deputados e quase quatro horas de reunião com o governador Silval Barbosa (PMDB). Explanação, reclamações e lavagem de “roupa suja”, mas ao final um consenso: o governo está com controle das demandas e responsabilidades do Estado.

A leitura foi feita pelo líder do governo na Assembleia, Romoaldo Júnior, que mostrou força ao se manter firme na posição, por exemplo, de contrariar o próprio governo, no voto sobre a lei que disciplina as licitações da Agência de Regulação sobre Serviços Delegados do Estado de Mato Grosso (Ager).

Romoaldo disse a Silval que vai pedir a derrubada do veto em plenário, para cumprir acordo que fez no fim do primeiro semestre com os colegas dele de parlamento.

De acordo com líder, o governador deixou claro que a presidente da Ager, Márcia Vandoni, segue no comando da Agência até o fim do mandato dela, que vence em abril de 2012. A saída de Vandoni vinha sendo defendida por deputados com Emanuel Pinheiro(PR) e Dilmar Dal Bosco (DEM).

Entretanto, Romoaldo já adiantou que vai encaminhar pedido pela manutenção dos vetos nas matérias da Unemat, cujas emendas dos deputados estimam incremento no repasse à Universidade Estadual, saindo dos R$ 167 milhões para cerca de R$ 200 milhões anuais. Também será mantido o veto sobre a proposta parlamentar que visa incrementar os recursos ara a Defensoria Pública.

“A reunião de hoje foi excelente e bastante esclarecedora, o governador garantiu que os salários dos servidores e os repasses aos poderes estão garantidos até o fim do ano”, relatou o líder, observando que Silval reconheceu que superestimou o orçamento e hoje amarga um déficit de cerca de R$ 450 milhões.

A aposta de que os compromissos do governo com os servidores e, principalmente com o 13° salário estariam comprometidos, partiu do oposicionista Percival Muniz (PPS), que não participou da reunião desta terça. Ele chegou a insinuar que o Estado está quebrado, justamente devido a essa previsão errada admitida pelo Executivo.

Silval adiantou que, por outro lado, houve cerca de R$ 220 milhões em repasses constitucionais da União para Mato Grosso, o que teria amenizado o déficit.

O governador insiste na alegação de que o sinal de alerta está aceso no Paiaguás devido à crise mundial e à queda do dólar, que por si só, já teria tirado de Mato Grosso algo em torno de R$ 2 bilhões.

VLT

O governador também abordou o tema VLT, mais uma vez enfatizando a preferência dele pelo modal de transporte coletivo, que pode ser implantado em Cuiabá e Várzea Grande. Silval demonstrou otimismo depois que contou com o aval da presidente Dilma Rousseff (PT) para que o Veículo Leve sobre Trilho (VLT) seja construído em Mato Grosso.

Agora cabe à Caixa Econômica Federal (CEF) aprovar a viabilização financeira do modal. O deputado José Riva (PP), presidente da Assembleia e principal defensor do VLT, não participou da reunião desta terça com Silval.

FUNDO

Segundo Romoaldo Júnior, Silval também propôs que deputados e governo trabalhem juntos na elaboração de um substitutivo ao conteúdo do Fundo da Pobreza, cuja matéria está causando polêmica, já que é interpretado pelos parlamentares apenas como mais um imposto que só visa onerar ainda mais o bolso da classe produtora do Estado.

“O governador quer um fundo que destine 100% de sua arrecadação para a área da Segurança e isso deve ser costurado a união de todos”, afirmou, esclarecendo que os recursos desse novo imposto devem ir para aparelhamento das polícias.

FALCÃO

Principal crítico do coronel Alexander Maia, que até ontem comandava a Secretaria de Meio Ambiente do Estado, o deputado Romoaldo Junior avaliou que o perfil de Vicente Falcão, substituto de Maia, “não tem nada a ver” com o do coronel.

“O Maia estava fora de sintonia, era mais rude, já o Falcão tem jogo de cintura para conversar e tenho certeza que vai desengessar a Sema”, completou.

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Mayke Toscano/Hipernotícias

Mayke Toscano/Hipernotícias

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