O deputado estadual Gilberto Cattani (PL) desqualificou o argumento da Ordem dos Advogados do Brasil - Seccional Mato Grosso (OAB-MT) para acionar a Comissão de Ética da Assembleia Legisltiva (ALMT) que o investiga por quebra de decoro. O parlamentar afirmou não encontrar conotação pejorativa em sua comparação entre mulheres e vacas e declarou estar “tranquilo” para enfrentar o desdobramento do caso.
"Eu aguardo tranquilo, a Comissão de Ética foi instalada a pedido de entidades que não fazem parte da Assembleia, eu acho um absurdo devido ao motivo que criou essa polêmica, mas eu estou tranquilo”, afirmou Gilberto Cattani à imprensa nesta quarta-feira (2).
A apuração segue a passos lentos e divide o plenário entre os que são favoráveis à punição severa, começando de advertência à suspensão, e outros apoiadores de sanção “mais pedagógica”.
Dr. João (MDB), licenciado da AL, avaliou a repercussão em torno das falas do bolsonaristas. O deputado acredita que o colega de plenário deva receber uma repreensão com a mesma grandeza.
“Acho que tem que ser uma punição de acordo com o que a sociedade pensa, pois foi uma coisa que afetou muito a sociedade. Acho que ele é colega, é deputado, está com a gente aqui, mas temos que tomar cuidado para não proteger certas situações. Acho que tem que dar apertada realmente, não pode ser uma coisa muito branda”, pontuou dr. João ao HNT.
Entre os membros da Comissão de Ética, a presidente dos trabalhos, Janaina Riva (MDB), o corregedor Max Russi (PSB) e Júlio Campos (União Brasil) sinalizaram uma punição mais suave. Elizeu Nascimento (PL), correligionário de Cattani, é o único que não adiantou seu posicionamento.
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