Mauro Carvalho (UB), candidato a primeiro suplente na chapa do senador Wellington Fagundes (PL), reagiu à decisão do Tribunal Superior Eleitoral que cassou o registro de candidatura de Neri Geller ao Senado (PP), após o progressista ter afirmado que a medida só ocorreu em decorrência de “forças ocultas”.
“Eu acho que ele tem que denunciar isso para os ministros do TSE, lá tem dois ministros, inclusive, do STF. Isso é uma acusação muito grave e que ele tem que provar que realmente houve forças ocultas. Então, ele que responda por sua fala e não eu como suplente”, declarou, Carvalho, nesta quinta-feira (29), após debate entre os candidato ao governo de Mato Grosso na TV Vila Real.
“É uma decisão do Tribunal Superior Eleitoral. É uma decisão unânime. Decisão judicial cumpre-se, e a única coisa que posso dizer é que eu lamento muito ter acontecido tudo isso. Ele vinha disputando sua campanha eleitoral, mas, infelizmente, terá seus votos anulados” emendou.
Questionado se a cassação do mandato do progressista traria ânimo à campanha de Fagundes, Carvalho resumiu dizendo: “nós nunca perdemos esse ânimo. Nós sempre tivemos uma agenda lotada. Visitamos todos os municípios de Mato Grosso. Nós trabalhamos muito e é por isso que as pesquisas demonstram a vitória no primeiro turno (além de Wellington, Mauro Mendes)”, finalizou.
Com a perda da cadeira, Geller se tornou inelegível. A princípio, o Tribunal Regional Eleitoral (TRE) firmou entendimento de que o então deputado não estaria impedido de concorrer ao Senado nas eleições de 2022. O Ministério Público recorreu à Corte Superior, que barrou o registro de candidatura.
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À imprensa, Geller insistiu que a cassação do mandato teve como base o recebimento de recursos provenientes da sua atividade como produtor rural e que não foram aplicados na campanha de 2018. O candidato também adiantou que seus advogados trabalham em recurso que será apresentado no STF. A expectativa, segundo Neri, é de concorrer sub judice até que os ministros da Suprema Corte deem o veredito final.
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