O presidente da Assembleia Legislativa (ALMT), Eduardo Botelho (UB), disse que o PT e PL foram os únicos partidos que não o convidaram a compor o grupo. Sem espaço no União Brasil, Botelho amadurece a saída da agremiação e pode escolher entre PSD, PSB, Republicanos e MDB para pleitear a Prefeitura de Cuiabá.
“Recebi convite, graças a Deus, do PSD, PSB, Republicanos, MDB, praticamente todos, só não do PL, pois já tem pré-candidato, e também não recebi do PT”, falou o deputado estadual à imprensa nesta terça-feira (25).
O deputado federal Abilio Brunini é a aposta dos liberalistas. O político tem o apoio irrestrito da nacional, passando a ser conhecido internamento como “candidato do Valdemar”. A referência ao dirigente geral da sigla é um aviso velado ao vereador Chico 2000, que mantém o projeto para concorrer com Abilio dentro do PL ao posto de candidato.
Entre os petistas, a costura é mais complexa, pois fazem parte da federação com PV e PCdoB. Do lado do PT, dois nomes se destacam: Rosa Neide e Lúdio Cabral. Porém, o vice-prefeito e presidente do Partido Verde, José Roberto Stopa, já deixou claro que não abrirá mão de ser candidato. Caso Stopa não seja escolhido pela federação, o caminho mais natural a seguir seria aproveitar a janela partidária para migrar ao MDB do prefeito Emanuel Pinheiro.
Botelho também enfrenta a concorrência dentro do União Brasil. O plano político do chefe da AL se choca com do correligionário Fábio Garcia, apoiado pelo governador Mauro Mendes (UB). Ciente da conjectura, o deputado segue firme no objetivo de sair a prefeito pelo partido.
“Recebi convite de todos os partido que não têm candidatos. Mas não discuti isso ainda, pois ainda estou trabalhando com a hipótese de ficar dentro do União Brasil”, afirmou o deputado.
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