Investigações que levaram à 'Operação North Banks' dão conta de que detentos com acesso a aparelhos celulares comandaram, de dentro da cadeia, aos menos sete furtos a agências bancárias na região norte do Estado. Um dos líderes da quadrilha está detido na Penitenciária Osvaldo Florentino Leite (Ferrugem) em Sinop (480 km de Cuiabá) e dois cumprem pena na Penitenciária Central do Estado (PCE), em Cuiabá. Eles também acompanhavam em tempo real a execução dos crimes.
De acordo com as informações da Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO), os detentos faziam videoconferências com os demais integrantes do bando e, dessa forma, planejavam os furtos, bem como acompanhavam, ao vivo, a ação da quadrilha.
Diferentemente de outras modalidades de roubos a banco, o 'modus operandi' dos criminosos consistia em passarem desapercebidos pelas forças de segurança. Em razão disso, a execução dos crimes dependia de uma etapa pré-existente na qual os criminosos faziam um estudo prévio das agências bancárias.
Ao todo, foram 13 mandados de prisão. Dez deles foram presos na operação desencadeada nesta terça-feira (18). Os três fugitivos, conforme a Polícia Civil, já estão sendo monitorados em Rondônia, Rio de Janeiro e no nortão de Mato Grosso.
As ações do bando foram frustradas depois que dois criminosos foram presos em 2022. Desde então, a GCCO prosseguiu as investigações e chegou à identificação dos demais envolvidos. Pelo menos mais dois furtos estavam em planejamento à época da intervenção policial.
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