A segunda fase da "Operação Penalidade Máxima" foi deflagrada na manhã desta terça-feira (18) e cumpriu três mandados de prisão e 20 de busca e apreensão em seis estados contra grupo criminoso suspeito de manipular resultados de partidas de futebol no Brasileirão. Em Mato Grosso, o lateral-direito do Cuiabá Esporte Clube, Mateusinho, foi alvo do Ministério Público na primeira fase da operação, deflagrada em fevereiro deste ano. No entanto, de acordo com o órgão ministerial de Goiás, desta vez, a operação não tem nenhum alvo no Estado.
De acordo com o MP, Mateusinho é suspeito de ter recebido R$ 150 mil para cometer um pênalti em Sampaio Corrêa x Londrina - quando ainda jogava no Sampaio Corrêa -, aos 21 minutos do primeiro tempo. O time maranhense venceu a partida por 2 a 1.
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Nesta terça-feira, o Gaeco buscou novos vestígios da atuação do grupo criminoso. O esquema movimentou mais de R$ 600 mil com apostas de jogos.
Foram expedidos mandados pela 2ª Vara Estadual dos Feitos Relativos a Delitos Praticados por Organização Criminosa e Lavagem ou Ocultação de Bens Direitos e Valores de Goiás, sendo três de prisão preventiva e 20 mandados de busca e apreensão em 16 municípios de seis Estados.
Há suspeitas de que o grupo criminoso tenha concretamente atuado em pelo menos cinco jogos da Série A do Campeonato Brasileiro de Futebol de 2022, bem como em cinco partidas de campeonatos estaduais, entre eles, os campeonatos goiano, gaúcho, mato-grossense e paulista, todos deste ano.
Os mandados estão sendo cumpridos em Goianira (GO), São Paulo (SP), Rio de Janeiro (RJ), Recife (PE), Pelotas (RS), Santa Maria (RS), Erechim (RS), Chapecó (SC), Tubarão (SC), Bragança Paulista (SP), Guarulhos (SP), Santo André (SP), Santana do Parnaíba (SP), Santos (SP), Taubaté (SP) e Presidente Venceslau (SP).
Os Gaecos dos Estados de Pernambuco, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, o Cyber Gaeco do MP de São Paulo e o Centro de Inteligência do MP do Rio de Janeiro, além das Polícias Militar, Civil e Penal de Goiás, dão apoio ao cumprimento das diligências.
Trata-se de desdobramento da Operação Penalidade Máxima, deflagrada em fevereiro de 2023, a qual resultou no oferecimento de denúncia, já recebida pelo Poder Judiciário, com imputação dos crimes de integrar organização criminosa e corrupção em âmbito desportivo.
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