Rogério Ricard Santos, 44 anos, foi morto por um desertor do Comando Vermelho que queria se ‘reabilitar’ com o grupo, segundo as investigações da Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). O homem era irmão de um sargento da Polícia Militar e foi espancado até a morte no dia 17 de fevereiro de 2022, no bairro 1º de março em Cuiabá. O principal alvo, que exerce cargo de ‘disciplina’ no CV, foi preso em Campo Grande (MS), durante o cumprimento dos mandados judiciais no bojo da Operação Lei e Ordem.
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Em coletiva de imprensa na manhã desta terça-feira (2), o delegado Maurício Maciel, que chefia a apuração, explicou que o autor do crime ‘rasgou a camisa’ e abandonou a facção criminosa.
No entanto, decidiu voltar e para ser aceito pelas lideranças novamente, recebeu a incumbência de matar um policial militar. Contudo, devido à dificuldade da tarefa, o criminoso optou por matar o irmão dele sob a justificativa de que a vítima era envolvida em diversos furtos e confusões no bairro 1º de março, na Capital.
Então, no dia 17 de fevereiro, o criminoso e ao menos três comparsas arrebataram a vítima, que foi torturada e brutalmente espancada em um campo de futebol. Rogério conseguiu fugir dos algozes e chegou a ser socorrido até o Hospital Municipal de Cuiabá (HMC), mas não resistiu aos ferimentos.
Nesta terça-feira (2), a Polícia Civil deflagrou a Operação Lei e Ordem para apurar o homicídio. Foram expedidas 10 ordens judiciais, sendo cinco de prisão temporária e outras cinco de busca e apreensão.
Ao todo, dois criminosos foram presos. Um em Campo Grande (MS) e o outro em Cuiabá. Todavia, três bandidos ainda estão foragidos.
A Polícia Civil continua investigando o caso.
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