O delegadoda Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO), Gustavo Belão, explicou que o crime organizado possui uma estrutura hierárquica com líderes e operários, concentrando os lucros da facção criminosa no "topo da pirâmide".
A declaração ocorreu no âmbito da operação Ludus Sordidus, ‘Jogo Sujo’, que teve objetivo de desarticular uma organização criminosa envolvida em bets, tráfico de drogas e lavagem de dinheiro.
O líder do grupo, ligado à facção Comando Vermelho, foi identificado como Sebastiao Lauze Queiroz de Amorim, conhecido como ‘Vovô’ ou ‘Dono da Quebrada’, tinha vida de ‘patrão’ e explorava os faccionados de baixo clero, que desempenham o papel de operários, conforme explicou Belão.
“Nós temos os faccionados operários, aqueles que trabalham para o crime organizado e por meio desse trabalho quem apenas lucra na facção é quem está no topo da pirâmide. Esse líder da organização criminosa está no topo da pirâmide e só desfruta e usufrui do patrimônio de luxo, veículos e casas, enquanto os faccionados operários continuam na miséria e na pobreza”, pontuou o delegado.
A autoridade policial informou que Sebastião já é velho conhecido das forças de segurança e ostentava um grande patrimônio financeiro.
O ‘Dono da Quebrada’ foi preso junto de outros nove criminosos. O irmão dele, João Bosco, também era alvo da ação policial, mas morreu em confronto.
Por causa de uma doença cardíaca e risco de infarto, Sebastião teve a prisão domiciliar autorizada pela Justiça. Ele colocará tornozeleira eletrônica na próxima segunda-feira (25).
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