Quinta-feira, 19 de Junho de 2025
facebook001.png instagram001.png twitter001.png youtube001.png whatsapp001.png
dolar R$ 5,50
euro R$ 6,32
libra R$ 6,32

00:00:00

image
facebook001.png instagram001.png twitter001.png youtube001.png whatsapp001.png

00:00:00

image
dolar R$ 5,50
euro R$ 6,32
libra R$ 6,32

Polícia Terça-feira, 11 de Julho de 2023, 15:50 - A | A

facebook instagram twitter youtube whatsapp

Terça-feira, 11 de Julho de 2023, 15h:50 - A | A

EXTORQUIA VÍTIMAS

Empresário apontado por negociar armamento para facção criminosa é preso em operação

"Hypocrisis" foi deflagrada nesta terça, em Tapurah; acusado ainda era responsável por lavar o dinheiro arrecado com o crime em suas empresas

DA REDAÇÃO

A Polícia Civil deflagrou, na manhã desta terça-feira (11), em Tapurah (428 km de Cuiabá), a “Operação Hypocrisis” para cumprimento de seis mandados judiciais contra um grupo envolvido em comércio ilegal de arma de fogo, tráfico de drogas, lavagem de capitais e extorsão. Entre os alvos está um empresário que revendia o armamento ilegal, que foi preso.

O delegado de Tapurah, Guilherme Pompeo, explicou que a investigação apurou que o empresário atuou em uma “via de mão dupla”, pois expôs a venda de dezenas de armas para facção e também recebeu ofertas de armas por parte dos líderes para que ficasse encarregado em vendê-las.

Além disso, o empresário utilizou a conta de um funcionário, também preso durante a operação, para enviar cerca de R$ 100 mil a líderes da facção criminosa. A investigação comprovou que a maior parte da quantia era recolhida por integrantes faccionados que repassavam os valores no estabelecimento comercial do empresário. Posteriormente, o dinheiro era enviado para uma conta bancária indicada pelos líderes.

Durante a operação policial, foram apreendidas diversas armas de fogo, como pistolas, revólveres, rifles, e centenas de munições. Diante da falta do registro de duas armas, um dos alvos foi preso em flagrante por posse ilegal de arma de fogo. Os policiais apreenderam também R$ 3 mil em espécie.

A investigação apontou ainda que o empresário também era responsável por recolher uma espécie de ‘taxa de segurança’ de outros comerciantes, profissionais liberais e empresários. Ele organizava um cadastro das vítimas da extorsão e alegava que o dinheiro seria destinado a compras de cestas básicas para pessoas carentes. A ‘taxa’ era usada como uma espécie de garantia de que as residências e comércios daqueles que contribuíram, em tese, não seriam alvos de furtos ou roubos.

Os mandados de prisão e de buscas foram cumpridos com o apoio da Delegacia Regional de Nova Mutum e da Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO).

Clique aqui e faça parte no nosso grupo para receber as últimas do HiperNoticias.

Clique aqui e faça parte do nosso grupo no Telegram.

Siga-nos no TWITTER ; INSTAGRAM  e FACEBOOK e acompanhe as notícias em primeira mão.

Comente esta notícia

Algo errado nesta matéria ?

Use este espaço apenas para a comunicação de erros