A adolescente que matou Isabele Guimarães Ramos, à época com 14 anos, com um tiro na cabeça, já chegou ao Centro de Ressocialização Menina Moça, no bairro Carumbé, em Cuiabá. A Justiça determinou a internação da jovem por tempo indeterminado nesta terça-feira (19). Conforme o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), a medida pode se estender por até três anos.
Reprod.

Antes de chegar no Centro de Ressocialização, a adolescente se apresentou à Delegacia Especializada do Adolescente (DEA) e passou por exame de Corpo de Delito no Instituto Médico Legal (IML).
O pai e a mãe da jovem não quiseram conversar com a imprensa. A defesa, patrocinada pelo advogado Artur Osti, também não quis comentar a decisão.
Segundo a juíza Cristiane Padim da Silva, da 2ª Vara Especializada da Infância a atiradora atuou com "frieza, hostilidade, desamor e desumanidade" no crime que resultou na morte de Isabele Guimarães. A adolescente foi denunciada pelo Ministério Público do Estado (MPMT) por ato infracional análogo a homicídio doloso.
Nesta terça (19), a magistrada considerou haver elementos suficientes para determinar a internação imediata da jovem por prazo indeterminado, conforme pedido do MPMT. A medida socioeducativa deve ser reavaliada a cada seis meses.
Isabele Guimarães foi assassinada na noite do dia 12 de julho de 2020 no banheiro do quarto da amiga, responsabilizada pelo crime. A arma foi levada à residência pelo namorado da atiradora e estaria sob responsabilidade do empresário.
Ao longo dos último semestre, o caso mobilizou Cuiabá e gerou diversas manifestações pedindo justiça por Isabele. Desde a noite do crime, no entanto, a família sustenta que o disparo teria sido acidental. Segundo a versão da atiradora, a arma teria escorregado da sua mão.
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Wilson 20/01/2021
Jornalismo de péssima qualidade. Um horror! Esse tipo de mídia está tornando a nossa sociedade um espetáculo de horror, sem humanidade. Para que essa exposição? Já foi feita a justiça conforme a Lei, agora querem torturar a menina? Se filmassem apenas, mas não. Fizeram questão de falar alto para a garota e os pais ouvirem. Ela cometeu um crime? Que seja responsabilizada nos termoa da lei, nada mais.
1 comentários