O adolescente de 15 anos que foi alvo de um mandado de internação pela Polícia Civil, nesta terça-feira (27), chegou a criar uma conta corrente com dados de uma mulher desconhecida. Era lá que o jovem recebia os valores das vendas dos conteúdos pornográficos envolvendo crianças e adolescentes comercializados no aplicativo de conversas Telegram. As autoridades estimam que o menor chegava a lucrar R$ 3 mil por mês com a ilicitude.
Chamada de conta ‘lara’, ou seja, conta laranja, o menor utilizou fotos e documentos da mulher para fazer a conta bancária. As informações da vítima foram obtidas através de dados vazados.
Durante as investigações, que começaram no ano passado, os policiais encontraram uma organização criminosa completa, com líderes, sublíderes e ‘envolvidas’, meninas que participavam do grupo e ensinavam outros adolescentes a se automutilarem.
A apuração identificou cerca de 20 membros da organização criminosa, que fez, até o momento, três vítimas. A operação ocorreu de forma simultânea em 12 estados brasileiros, com a participação das Polícias Civis do Amazonas, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Minas Gerais, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Pará, Piauí, Rio Grande do Sul, Sergipe e São Paulo.
Ao todo, foram cumpridos 22 mandados judiciais, incluindo busca e apreensão, prisão temporária e internação socioeducativa. Em Mato Grosso, além do mandado de internação em Rondonópolis, outra adolescente de 16 anos, foi alvo de busca e apreensão em Sinop (500 km de Cuiabá).
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