Em vez de gastar tempo e dinheiro - do contribuinte - para detonar seus adversários ou quem quer seja que ouse não achá-lo maravilhoso e esplêndido, o "déspota" da Agecopa Ego Morales deveria explicar matéria publicada nesta segunda (05) no site do Vila (www.supersitegood.com), que Nó de Cachorro transcreve abaixo (para ser solidário na informação e nos riscos judiciais):
"PRECATÓRIOS, A PILHAGEM
Executado, Mato Grosso só teve um projeto com custo aproximado de US$ 100 milhões: a implantação da MT-170, ligando Tangará da Serra, no Médio Norte, à Mineração São Francisco, no extremo Noroeste do Estado, hoje município de Colniza. O segundo mais caro foi o chamado Projeto Cyborg, de distribuição de energia, no valor de US$ 75 milhões -- ambos com financiamentos obtidos pelo então senador Roberto Campos.
O que seria o maior de todos -- os PAC-1 e 2, com recursos orçados aí na casa de US$ 200 milhões para obras de saneamento, como se sabe, estão empacados.
Pois bão...
Também se sabe que somadas todas as obras executadas pela empreiteira Andrade Gutierrez para o governo do Estado, o valor não alcança US$ 30 mi.
Well...
Então, como explicar o fato de os senhores Blairo Borges Maggi e Eder Moraes Dias -- governador e secretário estadual de Fazenda, respectivamente --, nos extertores do mandato e às vésperas da última eleição, quando Soja Majestade disputou o Senado, ambos, com o aval da Procuradoria Geral do Estado, terem pago à referida empreiteira, a título de precatórios, 276 milhões de reais ou seja, 170 milhões de dólares ao câmbio de hoje?
O "melhor" de tudo:
Como explicar o fato de a empreiteira -- generosa contribuidora de campanhas eleitorais -- tenha furado uma fila de outros 25 suplicantes?
Pois é...
São perguntas que exigem explicações bem mais aprofundadas que um superficial e ligeiro "foi tudo legal", dito em tom blasé pelo agora mega-senador-bialoprado-açu. Afinal, 170 milhões de dólares não é dinheirinho de pinga -- para o grupo Amaggi, pode até ser um courinho de rato, mas para o Estado de Mato Grosso, definitivamente, não é.
"Mais melhor" ainda:
O "Caso Andrade Gutierrez" não é um iceberg invertido: a farra dos precatórios no segundo mandato do Santinho Transgênico alcança qualquer coisa parecida com R$ 1 bilhão ou algo em torno de 600 milhões de dólares.
Trocando em miúdos:
A duplinha Borges Maggi-Moraes Dias literalmente quebrou o Estado de Mato Grosso, com propósitos nada edificantes por certo, conforme temos reiterado "indeusde" a época em que "botinudo" era sinônimo de "gente séria".
Daí o contingenciamento de recursos orçamentários, agora, e a falta de dinheiro até para corrigir o salário de várias categorias do serviço público estadual, o que tem transformado num caos a educação, a saúde e a segurança pública.
O pior de tudo, seja por cumplicidade, seja porque "foi tudo legal" -- basta um requerimento de informações para tirar os esqueletos do armário -- é que na Assembléia Legislativa ninguém se anima em debulhar o caso e juntar pé com ponta, ou seja, trazer à luz o real conteúdo dessa sinistra caixa-preta:
Quanto foi pago, pra quem foi pago e quem comprou os tais precatórios a preço de bananinha em fim de feira em Nossa Senhora do Livramento e vendeu a moeda podre para o próprio governo, pelo valor de face.
E daé? Alguém se habilita?
Façam suas apostas, senhoras!
Façam suas apostas, senhores!"
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