Ainda que a Ásia, sobretudo Taiwan, domine o fornecimento de chips, o encarregado do ministério das Relações Exteriores observou que a distribuição dos chips maiores é mais equilibrada, abrindo espaço a novos fornecedores.
"O Brasil pode, sim, entrar nesse jogo e atrair investimentos porque a demanda vai aumentar, inclusive nos Estados Unidos", declarou Eugênio durante participação em encontro empresarial Brasil-Estados Unidos na sede da Amcham, a câmara americana de comércio.
O diretor do Itamaraty frisou ainda que o desenvolvimento tecnológico precisa estar conectado à agenda ambiental, já que duas transições acontecem ao mesmo tempo no mundo: uma energética e a outra, digital. Pediu também para os empresários brasileiros olharem com mais atenção para a Costa Oeste dos Estados Unidos. Apesar da atração de centros de negócios do leste do país, como Nova York, a Califórnia, destacou, oferece um mercado sofisticado e de alto poder aquisitivo. Há oportunidades também de maior fluxo de comércio e investimentos em cidades como Seattle, acrescentou Eugênio.
"O setor empresarial pode estar um pouco mais atento à Costa Oeste", defendeu o encarregado do Itamaraty, para quem os temas elencados podem ser colocados em pauta durante a visita do presidente Joe Biden ao Brasil por ocasião das reuniões, marcadas para os dias 18 e 19 do mês que vem, da cúpula do G20.
(Com Agência Estado)
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