Segundo a Associated Press (AP), embora o foco dos protestos de ontem em Haia fosse a própria Otan e a guerra em Gaza, iranianos aderiram ao ato com faixas que diziam "não à guerra contra o Irã", em reação aos ataques dos EUA contra instalações nucleares iranianas no dia anterior.
A BBC informa que os ataques dos EUA ao Irã motivaram protestos em países como França, Paquistão, Grécia e Filipinas, com críticas à escalada do conflito entre Irã e Israel.
Já o New York Times registra que houve manifestações em várias cidades dos EUA, como Nova York e Boston, reunindo centenas de pessoas. Embora menores que protestos anteriores contra Trump, muitos participantes criticaram o governo iraniano, mas rejeitaram um maior envolvimento americano na guerra. Entre os cartazes, lia-se "sem guerra no Irã!", ao lado de bandeiras iranianas.
A cúpula anual da Otan, que reúne 32 países, começa amanhã com a presença esperada do presidente dos EUA, Donald Trump. O aumento dos gastos militares, uma exigência de Trump, será o principal tema das reuniões, diz a AP. Apesar do consenso aparente, o primeiro-ministro da Espanha, Pedro Sánchez, enviou carta ao secretário-geral da Otan, Mark Rutte, afirmando que comprometer Madri a destinar 5% do PIB à defesa "seria contraproducente".
Desde a invasão da Ucrânia pela Rússia, aliados dos EUA vêm ampliando seus orçamentos militares, mas quase um terço ainda não alcançou a meta da Otan de 2% do PIB. A AP ainda aponta que a cúpula ocorre sob o maior esquema de segurança já implementado na Holanda, com milhares de policiais, militares, drones, zonas de exclusão aérea e especialistas em cibersegurança.
(Com Agência Estado)
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