A ONU anunciou que na próxima segunda-feira (31), o mundo vai ter sete bilhões de habitantes. O bebê deve nascer nos próximos quatro dias em algum lugar do planeta. É uma estimativa da ONU para marcar o número: sete bilhões de pessoas morando na terra. Um mapa mostra onde está a maior concentração de pessoas no mundo.
A Ásia vai continuar a ser o continente mais populoso, mas a África vai enfrentar uma explosão demográfica e a população deve triplicar até o fim do século, aumentando de 1 bilhão para 3,6 bilhões em 2100.
O número de 7 bilhões leva a perguntas que especialistas não sabem responder: o planeta comporta quantas pessoas? No futuro, as inovações tecnológicas serão eficientes para produzir alimentos saudáveis para tanta gente sem prejudicar o meio-ambiente?
Uma organização não governamental divulgou um vídeo para explicar por que a taxa de crescimento mundial passou a subir mais lentamente, mas a população continuou a aumentar no planeta. As variações são de continente para continente.
Em alguns países, como a Índia, o segundo país mais populoso do mundo, a taxa de natalidade caiu, mas a expectativa de vida aumentou. Em outros, as taxas de natalidade e mortalidade estão altas. É onde está a maior concentração de pessoas jovens em idade de ter filhos.
Nos últimos 60 anos, a taxa de natalidade nos países desenvolvidos caiu pela metade. Ainda assim, a cada ano o planeta ganha mais 80 milhões de pessoas. A maioria mora exatamente nas regiões mais pobres.
Quase metade da população vive com US$ 2 por dia. Mais de 800 milhões de pessoas vivem em favelas. Com tantos números pessimistas, alguns economistas vêem este crescimento de forma positiva: a força de trabalho dos jovens representa uma esperança para alguns países saírem da pobreza.
Para Richard Kollodge, um dos autores do relatório, há muito o que aprender com o documento. “A mensagem principal é que o mundo de sete bilhões de habitantes apresenta enormes desafios para a humanidade, mas também apresenta uma série de oportunidades para um futuro melhor para cada um de nós”, afirma.
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