Rutte ressaltou que os países-membros da Otan possuem as capacidades de defesa necessárias para lidar com novas ameaças russas, mas ponderou que o uso destes recursos será calibrado a depender da situação. "Se necessário, podemos derrubar aviões da Rússia, como fizemos com drones. Contudo, isso dependerá da situação e se a invasão do espaço aéreo foi intencional ou não", disse, ao ser questionado.
Segundo ele, os aliados possuem sistemas de informações em tempo real para avaliar os riscos para infraestrutura civil e outros cenários importantes para atuar de modo "ágil e decisivo" ao lidar com as ameaças. Além disso, a Otan continua a evoluir suas tecnologias ao estudar, por exemplo, desdobramentos da guerra na Ucrânia, afirmou Rutte.
O secretário-geral da Otan argumentou que a resposta às invasões dos espaços aéreos da Estônia, Romênia e Polônia foram apropriadas, demonstrando para a Rússia a disposição da aliança em defender territórios de países-membros sem gerar uma escalada nas tensões.
"A Rússia foi imprudente e irresponsável, mas fomos capazes de escoltá-los para fora e mostrar que vamos defender todo e qualquer aliado", afirmou.
Rutte, no entanto, disse que o grupo militar ainda avalia se ações russas recentes foram intencionais. "Não somos ingênuos. Se não foi intencional, foi incompetência e a Rússia tem total responsabilidade", disse, acrescentando que a invasão "arriscou vidas". "Continuaremos nossos exercícios de defesa para garantir que estamos prontos para qualquer desafio".
(Com Agência Estado)
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