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Mundo Quarta-feira, 27 de Abril de 2011, 09:03 - A | A

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Quarta-feira, 27 de Abril de 2011, 09h:03 - A | A

Disputa

Morre o primeiro civil nos combates entre Tailândia e Camboja

Ministro da Defesa tailandês cancelou sua viagem ao Camboja para negociar um cessar-fogo na fronteira devido a artigos da imprensa cambojana, que asseguram que a Tailândia admite a sua derrota

DA EFE

Os combates entre a Tailândia e o Camboja na fronteira provocaram a morte do primeiro civil, com o que sobe para 14 o número de vítimas fatais desde a sexta-feira, informaram fontes militares tailandesas nesta quarta.

Um camponês tailandês morreu na terça-feira devido aos obuses cambojanos nos enfrentamentos, que continuam pelo sexto dia consecutivo, indicou o porta-voz do Exército tailandês, Sansern Kaewkamnerd.

O ministro da Defesa tailandês, Pravit Wongsuwan, cancelou sua viagem ao Camboja, prevista para esta quarta-feira, para negociar um cessar-fogo na fronteira devido a artigos da imprensa cambojana, que asseguram que a Tailândia admite a sua derrota.

"Participaremos das conversas sob a condição de que deixem de disparar durante alguns dias. Informamos ao Camboja claramente desta condição", explicou Kaewkumnerd.

Os combates recomeçaram na noite de terça-feira e continuavam na manhã desta quarta em torno dos templos de Ta Muen e Ta Kwai, segundo disseram hoje as autoridades do Camboja.

Sakchai Lalit/Associated Press
Soldados permanecem em casa destruída pelos bombardeios entre as tropas da Tailândia e do Camboja

O porta-voz do Ministério da Defesa cambojano informou através de um comunicado que a Tailândia bombardeou durante toda a noite as posições cambojanas com intenso fogo de artilharia e que desde o amanhecer continuavam os enfrentamentos entre tropas de infantaria.

Cinco soldados e um civil tailandeses e oito militares cambojanos morreram, e 30 mil tailandeses e 26 mil cambojanos foram evacuados, de acordo com os últimos dados oficiais.

Nenhuma das chamadas à calma e ao diálogo da ONU, da Associação de Nações do Sudeste Asiático (Asean) e dos Estados Unidos conseguiram deter a escalada da tensão.

A Tailândia insiste em realizar conversas bilaterais com o Camboja, que prefere a mediação internacional, e rejeita a presença de observadores indonésios na fronteira - apesar de ter aceitado isso em 22 de fevereiro -, enquanto os soldados cambojanos não se retirarem das áreas em disputa.

As fronteiras entre os países, fortemente minada, nunca estiveram claramente delimitadas desde que a França abandonou suas colônias no Sudeste Asiático após a Segunda Guerra Mundial.

Esta disputa ganhou força em 2008, quando Preah Vihear foi declarado Patrimônio da Humanidade e a Unesco o inscreveu dentro do território cambojano.

Neste caso, a Tailândia não reivindica o templo, mas uma zona de 4,6 quilômetros quadrados adjacente.

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Álbum de fotos

Sakchai Lalit/Associated Press

Sakchai Lalit/Associated Press

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