Araghchi, que falou ao Conselho de Direitos Humanos da ONU em Genebra, também pontuou que os bombardeiros israelenses contra instalações nucleares representam "crimes de guerra graves" e chamou a ação militar de "traição à diplomacia".
"Deveríamos ter nos encontrado com os americanos em 15 de junho para elaborar um acordo muito promissor sobre nosso programa nuclear", lembrou o ministro.
Mais cedo, em entrevista ao veículo iraniano SNN, Araghchi declarou que os EUA querem negociar e que já entraram em contato por diversas vezes. "Até que essa agressão pare, não há espaço para diálogo e diplomacia. Estamos nos defendendo legitimamente e a defesa não cessará. Não tivemos contato ou diálogo com os americanos e não teremos nenhum nas circunstâncias atuais", disse.
Para o ministro iraniano, não há expectativa alguma, por parte do país persa, de que organizações internacionais tomem "medidas contra o regime sionista", e reforçou que, com o cenário atual, "não queremos negociar com ninguém", disse mais cedo.
Araghchi deve se encontrar em Genebra nesta sexta com contrapartes europeias, que esperam abrir uma janela para uma solução diplomática para a guerra.
(Com Agência Estado)
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