Justin Lane/Efe |
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Christine Lagarde, diretora-geral do FMI, discursa em Nova York e pede que EUA resolvam impasse |
Após o acordo em 21 de julho entre os líderes da União Europeia sobre a Grécia, a francesa afirmou esperar que "medidas corajosas também sejam adotadas nos EUA, e que uma ação no domínio orçamentário ocorra o mais rápido possível".
Na noite de ontem, o presidente americano, Barack Obama, pediu, em discurso transmitido pela televisão, apoio ao plano democrata para aumentar o teto da dívida americana e alertou que o default está próximo.
Obama disse que democratas e republicanos têm culpa e responsabilidade de resolver a situação. O fracasso do acordo levaria a um "dano incalculável".
"Se nós ficarmos na situação atual, nossa crescente dívida poderá custar empregos e trazer sérios estragos para a economia", advertiu.
O líder do Congresso, o republicano John Boehner, reagiu ao discurso afirmando que os Estados Unidos "não podem entrar em default, mas advertiu que o "povo americano não aceitará um aumento da dívida sem cortes significativos nos gastos e uma reforma".
IMPASSE
Democratas e republicanos estão em um impasse sobre o limite do país da dívida. Sem um acordo até dia 2 de agosto, o governo dos EUA corre o risco de ficar inadimplente em algumas das suas obrigações relacionadas à dívida.
O secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Timothy Geithner, afirmou que o governo comandado por Obama e a oposição republicana precisam alcançar um acordo para pôr fim ao impasse sobre o limite da dívida pública do país e, assim, evitar o risco de calote.
"Eles precisam de um projeto que, com total certeza, seja aprovado nas duas casas do Congresso. É aceitável para o presidente e que deve acontecer hoje. Existe muita política envolvida, mas tem de ser feito --não há escolha, não há alternativas, o fracasso não é uma opção", afirmou.
No próximo dia 2 de agosto, os EUA devem ultrapassar o chamado teto de sua dívida, que é de US$ 14,3 trilhões (cerca de R$ 22,2 trilhões). Negociações entre o presidente e Boehner não conseguiram romper o impasse a respeito do tema.
Analistas afirmam que o calote da dívida americana poderia provocar um salto da taxa de juros nos EUA e potencialmente ameaçar a recuperação econômica mundial.
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