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O Irã planeja fechar o estreito de Ormuz, entrada do Golfo Pérsico e ponto de saída de boa parte do petróleo mundial, durante as próximas manobras navais que seus navios de combate vão realizar em águas internacionais, informou nesta terça-feira a agência iraniana de notícias Isna.
"Faremos manobras para fechar o estreito de Ormuz em pouco tempo. Se o mundo quer tornar esta região insegura, nós tornaremos o mundo inseguro", disse Parviz Soruri, deputado membro da Comissão de Segurança Nacional e Política Externa do Parlamento e um dos mais radicais da Câmara.
Recentemente, a Marinha iraniana anunciou a realização de amplas manobras, denominadas "Velayat 90", em águas internacionais, entre o Golfo Pérsico e o Mar de Omã, para testar suas unidades de superfície e submarinos mais modernos, além dos mísseis e outras armas e equipamentos militares.
Cerca de um terço do petróleo do mundo passa em navios pelo estreito de Ormuz, um dos pontos estratégicos de maior importância no planeta.
O Irã está envolvido em uma polêmica devido ao seu programa de enriquecimento de urânio. Parte da comunidade internacional, liderada pelos Estados Unidos, afirma que o intuito das pesquisas é a fabricação de bombas atômicas, o que Teerã nega, alegando fins civis e pacíficos.
O presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, disse que o relatório, elaborado pela AIEA (Agência Internacional de Energia) tem caráter político.
"É um relatório muito político, sem prova ou indício", afirmou. "Estão sempre nos acusando e já dissemos várias vezes que não necessitamos de bombas atômicas. Eles mesmos [Estados Unidos] têm bombas atômicas e as utilizaram várias vezes contra o resto da humanidade".
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