Em 13 de junho, Teerã acumulava 440,9 quilos de urânio enriquecido em até 60%, 32,3 quilos a mais que em maio. Esse material está a um passo técnico dos 90% exigidos para nível de arma. A AIEA lembra que cerca de 42 quilos enriquecidos a 60% já seriam suficientes para produzir uma bomba atômica se elevados a 90%.
O documento afirmou que o Irã e a AIEA não chegaram a um acordo sobre a retomada de inspeções em locais bombardeados por Israel e EUA em junho. Israel declarou que mirou instalações nucleares e militares para impedir o desenvolvimento de armas atômicas. O Irã, por sua vez, insiste que o programa é pacífico.
Em 22 de junho, os EUA lançaram bombas antibunker contra instalações nucleares. Poucos dias depois, o presidente Masoud Pezeshkian sancionou lei suspendendo toda cooperação com a AIEA. Desde então, apenas a usina de Bushehr, operada com assistência russa, recebeu inspetores.
O diretor-geral da AIEA, Rafael Grossi, disse que "as modalidades técnicas para permitir a plena retomada das inspeções da Agência devem ser concluídas sem demora". O órgão considerou a decisão iraniana de cortar cooperação "profundamente lamentável".
Até 13 de junho, o estoque total de urânio enriquecido do Irã era de 9.874,9 quilos, 627,3 a mais que em maio. Desde então, a AIEA não conseguiu verificar as informações fornecidas pelo país, o que chamou de "uma questão de séria preocupação". Fonte: Associated Press
*Conteúdo traduzido com auxílio de Inteligência Artificial, revisado e editado pela Redação do Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado.
(Com Agência Estado)
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