"Se os EUA pretendem sabotar nosso programa nuclear pacífico, certamente não aceitaremos isso, e também não será possível realizar o acordo", acrescentou o ministro. Araghchi descreveu as negociações como difíceis e repletas de obstáculos, citando que existem "muitas divergências" entre as partes. Ele pondera, no entanto, que "não se pode esperar que se chegue a um acordo em apenas cinco rodadas".
Araghchi condicionou a conclusão de um acordo aos EUA "abandonarem suas exigências ilógicas e impraticáveis e compreenderem corretamente a natureza pacífica do programa nuclear iraniano".
O chanceler ainda reiterou críticas ao último relatório da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), alegando que o documento foi influenciado por pressões políticas. "A agência deve permanecer uma entidade técnica e especializada, e não deve ceder às pressões políticas de certos países", afirmou. Araghchi relatou ter transmitido essa insatisfação diretamente ao diretor-geral da AIEA, Rafael Grossi, como já havia dito neste sábado.
Na segunda-feira, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse que seu governo não permitirá qualquer enriquecimento de urânio pelo Irã.
(Com Agência Estado)
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