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O líder cubano Fidel Castro afirmou que o recente informe sobre o Irã da AIEA (Agência Internacional de Energia Atômica) coloca o mundo à beira de uma guerra nuclear preparada por Estados Unidos, Grã Bretanha e Israel contra esse país, em artigo publicado neste domingo (13) na imprensa oficial. Fidel Catro em uma das suas últimas aparições públicas em abril de 2011 durante o Congresso do partido Comunista em Havana, Cuba
"O estranho é que apenas a Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte) deu por concluída a operação na Líbia (no final de outubro), a AIEA lançou um informe político, tarifado e sectário, que coloca o mundo à beira da guerra com uso de armas nucleares", afirma Fidel, na na primeira parte de um artigo intitulado "Cinismo Genocida".
O líder comunista, de 85 anos, destacou que desta forma, a agência, um "órgão das Nações Unidas que deveria estar a serviço da paz mundial, apóia a guerra atômica que o império yanki, em uma aliança com a Grã Bretanha e Israel, vem preparando minuciosamente contra o Irã".
"Depois do 'Veni, vidi, vici' do famoso imperador romano (...), traduzido para 'vim, vi e morreu' transmitido ao público" por uma "importante cadeia de televisão" sobre a morte do líder líbio, Muammar Kadhafi, "sobram palavras para caracterizar a política dos Estados Unidos", afirmou Castro.
Em seu relatório divulgado na terça-feira (8), a AIEA expressa muita preocupação sobre uma eventual dimensão militar do programa nuclear iraniano.
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