A organização norte-americana de escoteiros Boy Scouts of América (Garotos Escoteiros da América, em tradução livre) divulgou documentos sobre uma série de denúncias de abusos sexuais contra crianças. A divulgação foi determinada pela Justiça. Divulgação
O dossiê contém material indicando que líderes de escoteiros, policiais, promotores e prefeitos evitaram a publicação de acusações sobre abusos. Os documentos se referem a 1.247 casos ocorridos entre 1959 e 1971.
Em texto, publicado no site do grupo, a informação é sobre a existência de um arquivo, do período de 1965 a 1985, que reúne informações sobre “pessoas que não cumprem as normas” do Boy Scouts of America. Os detalhes das denúncias são mantidos em sigilo.
O presidente do Boy Scouts of America, Wayne Perry, disse que houve situações nas quais as pessoas “abusaram de suas posições no escotismo” para explorar crianças. Ele pediu desculpas pelos episódios.
“Nós estendemos nossas desculpas mais profundas e sinceras às vítimas e suas famílias”, disse Perry. "Embora seja difícil de compreender ou explicar as ações dos indivíduos de muitas décadas atrás, hoje o escotismo é líder entre organizações de atendimento na prevenção de abuso infantil.”
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