"O regime iraniano não pode ter uma arma nuclear", disse Shea logo no início de sua fala. A diplomata afirmou que a decisão foi tomada após anos de provocação por parte do Irã e diante de um cenário que, segundo ela, tornou-se insustentável. "Por 40 anos, o governo iraniano tem chamado a morte para a América e para Israel, representando uma constante ameaça à paz e segurança de seus vizinhos, dos Estados Unidos e do mundo inteiro", afirmou.
Shea citou os ataques recentes do Irã a Israel, incluindo o lançamento de centenas de mísseis balísticos e ações de grupos considerados por Washington como terroristas. Além disso, responsabilizou o governo iraniano por mortes de americanos no Iraque e no Afeganistão. "O governo iraniano e suas milícias também mataram inúmeros americanos, incluindo servidores em serviço", disse.
A diplomata americana acusou o Irã de obstruir negociações diplomáticas e de agir com má-fé em tratativas recentes. "O Irã tem encoberto seu programa de armas nucleares e sabotado esforços de boa fé nas negociações mais recentes", declarou. Ela reforçou que os bombardeios de sábado à noite miraram exclusivamente a infraestrutura nuclear, com o objetivo de reduzir a capacidade militar iraniana.
Dorothy Shea também citou o presidente Donald Trump ao endossar o tom de advertência contra futuras ações do Irã. "Qualquer ataque iraniano, direto ou indireto, contra os americanos ou nossas bases será enfrentado com retaliação devastadora", disse.
Ao longo da intervenção, Shea reafirmou que os Estados Unidos permanecem abertos à diplomacia, mas que o Irã precisa escolher entre o isolamento internacional ou o caminho da paz. "Este Conselho deve exigir que o regime iraniano encerre seu esforço de décadas para erradicar o Estado de Israel, interrompa seu programa de armas nucleares e pare de ameaçar cidadãos e interesses americanos", concluiu.
(Com Agência Estado)
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