Os protestos em Los Angeles e em outras cidades ao longo da semana alimentaram ambos os lados. Se por um lado alguns americanos aplaudem a mão forte de Trump em reprimir os atos, outros condenam o que consideram sua crescente adesão a táticas autoritárias.
Os críticos de Trump estão especialmente indignados com a ideia de o presidente realizar um desfile militar bem no seu aniversário. Para eles, é um ato de autoritarismo. "Os americanos, em particular os veteranos, veem isso como um esforço vaidoso de Trump", disse o deputado democrata Jason Crow, um ex-soldado do exército que serviu no Iraque e no Afeganistão.
Trump há muito deixou claro seu desejo de realizar um desfile espetacular para mostrar o poderio militar dos EUA, uma exibição que tradicionalmente é mais comum em outros países. O dia 14 de junho é o Dia da Bandeira, bem como o 250.º aniversário da fundação do exército dos EUA, e a Casa Branca afirma que o fato de ser também o 79.º aniversário de Trump é uma coincidência.
Os protestos da semana foram se associando ao desfile de hoje. Trump federalizou a Guarda Nacional da Califórnia sem a autorização do governador, Gavin Newsom, e enviou fuzileiros a Los Angeles para enfrentar os protestos. Seu governo reforçou a segurança na capital. Mas, ainda que não consigam se mobilizar em Washington, os manifestantes planejam atos em várias cidades. (COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS)
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
(Com Agência Estado)
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