Embora devessem se preocupar, os EUA não prestam atenção à desaceleração da economia indiana. A Índia projeta crescer mais de 8% neste ano, mas o FMI (Fundo Monetário Internacional) estima alta de apenas 6,9%. Imagem da Internet As causas para a desaceleração são diversas, como a hostilidade em relação a companhias estrangeiras
Se o ritmo mais lento se mantiver ou agravar, milhões de indianos passarão mais uma geração vivendo em penúria e carestia extremas.
Scott Sumner, economista do Bentley College, diz que a China atrai mais a atenção, mas é a Índia que tem mais chance de se tornar a maior economia mundial no próximo século, devido ao crescimento de sua população.
A Índia também pode alavancar Bangladesh e Nepal, além de Paquistão e Birmânia no futuro. O prejuízo de uma Índia mais pobre se estenderia para além das fronteiras.
As causas para a desaceleração são diversas, como a hostilidade em relação a companhias estrangeiras.
Outro problema é a deficiente infraestrutura de energia do país, insuficiente para atender a indústria. Uma estatal inoperante faz a mineração de carvão, que, junto ao gás natural, tem os preços rigorosamente controlados.
A agricultura emprega metade dos trabalhadores indianos. No entanto a revolução agrícola que floresceu nos anos 1970 perde impulso.
O rendimento das safras é baixo e a infraestrutura de transporte e água é precária. Piora o cenário o sistema judicial, avesso ao investimento estrangeiro em agricultura básica e no agribusiness.
Outra preocupação é o fato de o crescimento baseado na ascensão dos serviços já ter atingido seu limite.
As centrais de atendimento telefônico terceirizadas, por exemplo, obtiveram sucesso ao criar infraestrutura própria. Em muitos casos funcionam como pequenas cidades autônomas e isoladas.
Essas ilhas economicamente segregadas de produtividade alta sugerem que o sucesso é obtido pela separação entre a empresa e a economia indiana mais ampla, não pela integração.
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