Mais de uma década depois, em 1885, o Elevador da Glória - também chamado de Ascensor da Glória - foi inaugurado. Ele se move por um sistema funicular, no qual o peso do vagão que desce ajuda o outro trem a subir. Ele percorre diariamente os 265 metros da íngreme Calçada da Glória: na subida, em direção ao Miradouro de São Pedro de Alcântara, um dos principais pontos de observação da cidade, com vista para o Castelo de São Jorge; e na descida, em direção à Praça dos Restauradores, na região da Baixa. A tarifa para até duas viagens custa 4,20 (cerca de R$ 26,71 na cotação atual).
Os ascensores da capital portuguesa - que, além do Elevador da Glória, incluem o Ascensor do Lavra e o Ascensor da Bica - foram classificados como Monumentos Nacionais em 2002. O Elevador de Santa Justa - que também é administrado pela Carris, mas não utiliza um sistema de trilhos - recebeu a mesma classificação. De acordo com informações disponíveis no site da Carris, atualmente existem duas unidades ativas do Elevador da Glória, com capacidade para 22 pessoas sentadas e 20 em pé cada.
Após o acidente, a Carris afirmou que realiza e respeita todos os protocolos de manutenção geral, que ocorrem a cada quatro anos e foram realizados pela última vez em 2022, e de manutenção intercalar, realizada a cada dois anos e executada em 2024, além de todos os programas de manutenção mensal, semanal e inspeção diária. A empresa também afirmou que investigará as causas do acidente e suspendeu a operação de todos os ascensores e elevadores temporariamente.
(Com Agência Estado)
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