O pintor Eder Júnior dos Santos foi condenado a 12 anos de prisão pelo homicídio de Luiz Bernardo de Oliveira Júnior, morto com quatro tiros no peito, em uma praça do bairro Parque Cuiabá. Ele foi julgado em júri popular na terça-feira (24), sem sua presença, pois está foragido.
A sentença determinada pela juíza Mônica Catarina Perri, da Primeira Vara Criminal nega o pedido do réu de recorrer em liberdade. Contra Eder recae o crime de porte ilegal de arma que foi extinto porque prescreveu. Dessa forma o julgamento tratou do homicídio por motivo torpe e condição que dificultou a defesa da vítima.
Conforme os autos, o crime ocorreu no dia 25 de fevereiro de 2007, por volta das 23 horas. A vítima era desafeto do acusado e na data o perseguia para cometer o crime.
Eder caminhava pelas ruas do bairro quando avistou a vítima na praça. Rapidamente foi até sua casa e buscou a arma usada no crime. Armado ele voltou ao local, acompanhado de outra pessoa, e ao ver o alvo atirou por cinco vezes contra o rapaz. Quatro disparos o atingiram no peito e o mataram instantaneamente. Após o crime o rapaz fugiu.
Segundo a ação, o a motivação do crime não foi esclarecida, pois foram apresentadas diferentes versões sobre o que levou o réu a cometer o crime. Éder confessou o crime e contou que agiu por desespero, uma vez que tinha sido ameaçado pela vítima e naquela dia Luiz Bernardo havia apontado uma arma para ele e outras pessoas na mesma praça em que aconteceu o crime. Relatou ainda que a vítima era temida e conhecida como matador de aluguel. Disse que estava arrependido.
Eder foi preso em 2009 pelo crime e estava recolhido até janeiro de 2018 pelo homicídio e por condenações de três roubos que totalizam 16 anos. Ele deixou a prisão e passou a suar tornozeleira de monitoramento eletrônico, mas desde março está foragido, pois desligou o aparelho.
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