Domingo, 29 de Junho de 2025
facebook001.png instagram001.png twitter001.png youtube001.png whatsapp001.png
dolar R$ 5,48
euro R$ 6,44
libra R$ 6,44

00:00:00

image
facebook001.png instagram001.png twitter001.png youtube001.png whatsapp001.png

00:00:00

image
dolar R$ 5,48
euro R$ 6,44
libra R$ 6,44

Justiça Sexta-feira, 09 de Março de 2012, 08:59 - A | A

facebook instagram twitter youtube whatsapp

Sexta-feira, 09 de Março de 2012, 08h:59 - A | A

JÚRI POPULAR

Mãe de radialista perdoa pistoleiro, mas afirma que Hércules é 'doente'

Lila Brunini revela suas emoções 72 horas antes do julgamento do matador que trabalhava para o crime organizado de Mato Grosso e expõe suas convicções, apesar e ainda estar abalada com o assassinato

HÉRICA TEIXEIRA
[email protected]

Ednilson Aguiar

Júri Popular de pistoleiro de ex-bicheiro, Hércules de Araújo Augustinho, acontece na terça-feira (13)

Em depoimento emocionado, a mãe do radialista Jacques Rivelino Brunini, dona Lila Martins Spadoni Brunini, 77, disse que já perdoou o ex-cabo da PM Hércules de Araújo Augustinho, acusado de matar Rivelino em junho de 2002. Hércules vai a julgamento na terça-feira (13), numa das sessões do Tribunal do Júri mais esperada do ano.

Na avaliação de dona Lila, Hércules não passa de um “doente mental que acha a profissão dele é matar as pessoas”. O radialista e um amigo foram executados em emboscada numa das avenidas mais movimentadas de Cuiabá.

Dona Lila disse que o que sente por Hércules é compaixão, pois o que ele fez foi outra pessoa que mandou. “Uma pessoa dessa merece que tenhamos pena, dó. A vida do meu filho custou R$ 20 mil. Ele (Hércules) é um coitado, um débil mental”, pontuou.

Lila Brunini disse que à época da execução de seu filho, leu na mídia que o ex-cabo deu declarações de que se arrepende de ter matado o radialista e por causa disso já o perdoou, porém ela ainda busca fazer o mesmo quem mandou matar.

“Eu busco perdoar quem mandou matar meu filho, porque quem fez isso já é difícil de perdoar. Já falaram que quem mandou matar foi o Arcanjo, mas já falaram que foi uma pessoa do Rio de Janeiro. Mas eu não posso falar quem matou porque eu não sei”, atestou.

Dona Lila disse ao HiperNotícias que João Arcanjo negou para amiga sua que não foi ele quem mandou o radialistas. “Arcanjo fala que não foi ele que mandou matar Rivelino. Se não mandou matar, eu não posso julgar. Se eu soubesse que fosse o Arcanjo eu iria perguntar a ele o porque fez isso”, falou.

Lila Brunini é mãe de nove filhos. Ela disse que não sabe se alguém da família vai acompanhar julgamento do ex-cabo, que começa na terça-feira (13), no Fórum da Capital.

A irmã de Rivelino, Sara Brunini disse que talvez não vá acompanhar o julgamento. “É muito dolorido reviver tudo aquilo, ainda não sei se vou”, declarou. Sara afirmou que não espera a justiça do homem, mas na justiça de Deus. “Se ele se arrepender pode ser perdoado, eu não quero vingança”, resumiu.

Hércules de Araújo Augustinho, pistoleiro do ex-chefe do crime organizado em Mato Grosso, João Arcanjo Ribeiro, vai ser julgado pelas mortes de Jacques Brunini e Fauze Rachid Jaudy e pela tentativa de homicídio contra o pintor Gisleno Fernandes.

O crime ocorreu no dia 6 de junho de 2002, às 15 horas, na Avenida Historiador Rubens de Mendonça. A magistrada que vai conduzir o Tribunal do Júri é a titular da 1ª Vara Criminal, Mônica Perri. O promotor que vai atuar no caso é Antônio Sérgio Piedade. O advogado de defesa é Jorge Henrique Franco Godoy.

DENÚNCIA

Segundo denúncia do Ministério Público, Jacques Brunini era sócio da empresa Mundial Games, "concessionária" de máquinas caça-níqueis da organização criminosa chefiada por João Arcanjo Ribeiro, que explorava com exclusividade o ramo de jogos eletrônicos em Mato Grosso.

Apesar disso, Brunini associou-se a um grupo do Rio de Janeiro, que pretendia acabar com o monopólio de Arcanjo no Estado. Por conta disso, o então bicheiro teria mandado executar Brunini. Fauze Rachid e Gisleno Fernandes foram atingidos apenas por estarem na companhia de Brunini.

Investigações constataram que, no dia do crime, Brunini, Fauze e Gisleno estavam em uma oficina mecânica localizada na Avenida Rubens de Mendonça, quando foram surpreendidos pelo acusado Hércules de Araújo Augustinho, que se aproximou em uma moto e, utilizando uma pistola de 9 milímetros, disparou contra todos.

Brunini foi atingido por sete disparos e morreu na hora. Fauze e Gisleno foram atingidos por um disparo cada um, porém o primeiro não resistiu e morreu.

Enquanto Hércules fazia os disparos, o comparsa dele, Célio Alves de Souza, dava cobertura. Apesar de denunciado pelos crimes, o processo de Souza foi desmembrado em virtude de um recurso protocolado no Tribunal de Justiça.

Clique aqui e faça parte no nosso grupo para receber as últimas do HiperNoticias.

Clique aqui e faça parte do nosso grupo no Telegram.

Siga-nos no TWITTER ; INSTAGRAM  e FACEBOOK e acompanhe as notícias em primeira mão.

Álbum de fotos

Ednilson Aguiar

Ednilson Aguiar

Comente esta notícia

carlaalves 09/03/2012

Mae, e mae, cade a esposa da epoca.

positivo
0
negativo
0

1 comentários

Algo errado nesta matéria ?

Use este espaço apenas para a comunicação de erros