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Justiça Segunda-feira, 05 de Agosto de 2024, 15:00 - A | A

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Segunda-feira, 05 de Agosto de 2024, 15h:00 - A | A

ATROPELAMENTO E FUGA

Justiça converte em preventiva prisão de caminhoneiro que atropelou trans

Juiz alegou contradições em seu depoimento e tentativa de fuga

ANDRÉ ALVES
Redação

O juiz Rhamice Ibrahim Ali Ahmad Abdallah, da 2ª Vara Criminal de Rondonópolis, converteu para preventiva a prisão em flagrante de Raimundo Nonato Santos Pinto, caminhoneiro que atropelou e matou a profissional do sexo Indianara, uma mulher trans, na sexta-feira (2), na Rodovia dos Imigrantes, em Várzea Grande.

Ele foi preso em flagrante no domingo (4), acusado de homicídio doloso por motivo torpe e fútil.

O Ministério Público do Estado de Mato Grosso solicitou a homologação do auto de prisão em flagrante e a conversão desta em prisão preventiva, argumentando a gravidade do crime e a necessidade de garantia da ordem pública. A defesa, por sua vez, requereu a concessão de liberdade provisória ao acusado.

Na decisão, o juiz Rhamice Ibrahim Ali Ahmad Abdallah destacou a contradição nas declarações de Raimundo Nonato Santos Pinto durante o interrogatório, o que reforçou a necessidade de conversão da prisão em preventiva, além do fato de que ele tentava fugir para o estado de Goiás.

“Verifico que há uma contradição aparente na fala do preso no momento do interrogatório perante a autoridade policial sobre o que realmente ocorreu”, explicou.

"Motivo pelo qual se justifica pela necessidade da manutenção da prisão convertendo em preventiva até que no juízo apropriado poderá se resolver e aprofundar, uma vez que o custodiado mora em outro estado e houve comprovação de que houve tentativa de sair de Rondonópolis e ir para Goiânia, que não é o estado que o custodiado mora, inviabilizando a ordem publica", completou.

O QUE ACONTECEU

A trans Indianara foi atropelada e morta na manhã de sexta-feira (2) em um posto de gasolina no bairro Novo Mundo, em Várzea Grande. Amigos de Indianara disseram à polícia que ela havia sido chamada por um cliente para um programa sexual por volta das 6h e, ao tentar entrar na cabine do caminhão de Raimundo Nonato Santos Pinto, ele fez movimentos bruscos que resultaram no atropelamento.

Ele foi preso no domingo (4) em Rondonópolis, acusado de homicídio doloso por motivo torpe e fútil, e passará por audiência de custódia nesta segunda-feira (5). No momento de sua prisão, ele afirmou não ter visto Indianara.

O delegado da Deletran, Christian Cabral, desmentiu a versão do caminhoneiro. Segundo o delegado, Raimundo e Indianara tinham os contatos telefônicos um do outro, contrariando o depoimento do caminhoneiro, que afirmou ter pensado que ela era uma usuária de drogas tentando roubá-lo.

De acordo com Cabral, Indianara e Raimundo se encontraram na madrugada do dia do acidente após um chamado do caminhoneiro. Indianara entrou na cabine do caminhão e permaneceu lá até cerca de 10h30. Ao tentar reentrar na cabine após sair por alguns minutos, houve um desentendimento entre os dois, levando Raimundo a acelerar o caminhão, o que resultou no atropelamento de trans.

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